A Rússia emitiu um mandado de busca contra o presidente ucraniano no final de semana
Repórter colaborador
Publicado em 7 de maio de 2024 às 09h22.
O serviço de segurança ucraniano (SBU) disse ter frustrado uma conspiração russa para assassinar o presidente Volodymyr Zelensky e outros altos funcionários ucranianos. As informações são da BBC.
Dois coronéis da unidade de proteção do governo ucraniano foram presos.
Eles teriam procurado "executores" voluntários entre os guarda-costas de Zelensky para sequestrá-lo e matá-lo.
A SBU disse que eles faziam parte de uma rede de agentes pertencentes ao serviço de segurança do Estado russo (FSB), órgão que sucedeu a KGB da antiga União Soviética e que o presidente da Rússia, Vladimir Putin, trabalhou quando jovem.
O presidente da Rússia Vladimir Putin ordenou que os militares russos realizassem exercícios de armas nucleares envolvendo a marinha e as tropas perto da Ucrânia, disse o Ministério da Defesa na segunda-feira, 6.
Os exercícios têm como objetivo garantir a integridade territorial e a soberania da Rússia "em resposta às declarações provocatórias e ameaças de certos funcionários ocidentais contra a Federação Russa", disse o ministério, citado pela Reuters.
Putin elevou a sua retórica nuclear desde o início do conflito na Ucrânia, alertando no seu discurso à nação em fevereiro que havia um risco “real” de guerra nuclear.
A Rússia emitiu um mandado de busca contra o presidente ucraniano, Volodimir Zelensky, devido "ao abrigo de um artigo de código penal". O anúncio, que não entra em maiores detalhes, foi feito neste sábado, 4, no site do Ministério do Interior russo.
Também foi emitida outra ordem de busca contra o ex-presidente ucraniano Piotr Poroshenko, antecessor de Zelenski que ficou no poder até 2019.