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Ucrânia ameaça usar todo arsenal contra rebeldes pró-russos

“Usaremos todo o nosso arsenal e todos os meios ao nosso dispor para repelir o avanço inimigo”, disse o porta-voz militar ucraniano, Vladislav Selezniov


	“Não podemos arriscar as vidas dos nossos soldados. Os rebeldes costumavam lançar ataques com mísseis Grad raramente, agora é uma ocorrência diária”, disse Vladislav Selezniov
 (Reuters)

“Não podemos arriscar as vidas dos nossos soldados. Os rebeldes costumavam lançar ataques com mísseis Grad raramente, agora é uma ocorrência diária”, disse Vladislav Selezniov (Reuters)

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Da Redação

Publicado em 11 de agosto de 2015 às 12h30.

A Ucrânia ameaçou hoje (11) usar “todo o arsenal” de que dispõe contra um possível avanço das forças rebeldes pró-russas, se continuarem os ataques a posições do exército ucraniano.

“Usaremos todo o nosso arsenal e todos os meios ao nosso dispor para repelir o avanço inimigo”, disse o porta-voz militar ucraniano, Vladislav Selezniov.

“Não podemos arriscar as vidas dos nossos soldados. Os rebeldes costumavam lançar ataques com mísseis Grad raramente, agora é uma ocorrência diária”, disse.

O governo ucraniano acusou os separatistas do Leste do país de lançarem mais um ataque com mísseis a norte de Mariupol, uma cidade controlada pelas forças governamentais que serve de ligação terrestre entre os territórios controlados pelos rebeldes e a península da Crimeia, anexada pela Rússia. Já os separatistas acusam Kiev de responsabilidade pela mais recente retomada na frente de batalha.

Um dos principais dirigentes dos separatistas acusou hoje o Exército ucraniano de disparar 500 foguetes e morteiros contra posições rebeldes desde ontem (10) à tarde, afirmando que os ataques provocaram a morte de um miliciano e um civil em Donetsk.

O acordo de cessar-fogo assinado em fevereiro tem sido violado regularmente, mas tem permitido limitar o conflito a meia dúzia de pontos específicos.

O secretário da Defesa do Reino Unido, Michael Fallon, reuniu-se hoje em Kiev com o primeiro-ministro ucraniano, Arseni Iatseniuk, e viaja à tarde para o leste para encontros com dirigentes separatistas.

“Vamos continuar do seu lado [da Ucrânia] diante da agressão russa, da insurgência apoiada pela Rússia e do terrorismo de inspiração russa”, disse Fallon.

Quase sete mil pessoas morreram em 15 meses de conflito no Leste da Ucrânia.

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