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Turquia promete retomar com Rússia cessar-fogo em Aleppo

Durante um discurso, Erdogan acusou o regime de Damasco de não respeitar a trégua, que tinha por objetivo evacuar civis e feridos

Turquia: o líder também se dirigiu às Nações Unidas. "A ONU, onde está? Estamos dispostos a vos apoiar de forma plena. Falta só um corredor (humanitário)!" (Baz Ratner/Reuters)

Turquia: o líder também se dirigiu às Nações Unidas. "A ONU, onde está? Estamos dispostos a vos apoiar de forma plena. Falta só um corredor (humanitário)!" (Baz Ratner/Reuters)

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EFE

Publicado em 14 de dezembro de 2016 às 12h37.

Última atualização em 14 de dezembro de 2016 às 13h02.

Ancara - O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, anunciou nesta quarta-feira que chamará seu colega russo, Vladimir Putin, para revitalizar o cessar-fogo em Aleppo estipulado ontem para evacuar civis e combatentes rebeldes, mas não respeitado até o momento.

Durante um discurso, Erdogan acusou o regime de Damasco de não respeitar o cessar-fogo, como tinha dito horas antes o ministro das Relações Exteriores turco, que denunciou "fogo de assédio" por parte do Exército sírio e seus aliados russo e iraniano.

"Esperávamos que a retirada de Aleppo oriental iria começar nesta manhã. Infelizmente começaram a lançar projéteis. Sigo ainda (os eventos). Nesta tarde falarei outra vez com Putin", disse Erdogan em discurso transmitido ao vivo pela emissora "CNNTÜRK".

O líder também se dirigiu às Nações Unidas. "A ONU, onde está? Estamos dispostos a vos apoiar de forma plena. Falta só um corredor (humanitário)!".

Erdogan acrescentou que seu país tomou medidas para ajudar a que se transfiram de Aleppo rumo à cidade de Idlib, situada cerca de 50 quilômetros ao sudoeste, em mãos dos rebeldes.

O governo turco anunciou ontem à noite que construiria uma "cidade de tendas de campanha" para 80 mil pessoas, mas não especificou se faria isso na Turquia ou no lado sírio da fronteira, onde mantém vários acampamentos para deslocados.

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