Aviões retornam do Iraque: Turquia não pode ficar fora da coalizão, disse presidente (AFP)
Da Redação
Publicado em 29 de setembro de 2014 às 12h22.
Ancara - O governo turco solicitará até terça-feira autorização ao Parlamento para realizar ataques militares em Síria e Iraque, o que lhe permitiria aderir à coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos, anunciou o presidente do Congresso.
"As moções devem ser enviadas na terça-feira para que o Parlamento se pronuncie", declarou Cemi Ciçek, segundo o canal NTV.
O governo dos Estados Unidos iniciou uma campanha de ataques aéreos contra posições do grupo Estado Islâmico (EI) no Iraque, que desde 23 de setembro também atinge a Síria.
A França se uniu às operações no Iraque, enquanto a coalizão internacional liderada por Washington conta na Síria com o apoio de aviões da Jordânia, Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos.
Apesar dos bombardeios aéreos no norte da Síria, os jihadistas do EI mantêm a ofensiva para tentar assumir o controle da cidade curda de Ain al-Arab (Kobaneh em curdo), onde mais de 160.000 pessoas se viram obrigadas a fugir para a vizinha Turquia.
O presidente turco, Recep Tayyp Erdogan, afirmou no domingo que o país não pode ficar fora da coalizão internacional contra o EI.
A posição prudente da Turquia durante os últimos meses havia decepcionado o Ocidente, mas a recente viagem de Erdogan aos Estados Unidos parece ter mudado sua opinião.