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Turquia enfrentará EUA diante de ameaça de sanções por conta de pastor

O americano trabalhou na Turquia por mais de 20 anos e foi acusado de ajudar o grupo acusado pelo um golpe militar fracassado em 2016

Erdogan: o pastor está agora sob prisão domiciliar (Umit Bektas/Reuters)

Erdogan: o pastor está agora sob prisão domiciliar (Umit Bektas/Reuters)

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Reuters

Publicado em 29 de julho de 2018 às 11h07.

Istambul - O presidente Tayyip Erdogan afirmou que a Turquia continuará firme após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ameaçar impôr sanções a Ancara caso não libertem um pastor americano, disse a emissora Haberturk neste domingo.

As relações entre os Estados Unidos e a Turquia estão em risco na disputa sobre o pastor Andrew Brunson, disse Erdogan, citado pela TRT Haber e outras mídias.

Na quinta-feira, Trump ameaçou impôr "grandes sanções" à Turquia a menos que libertem Brunson, que trabalhou na Turquia por mais de 20 anos e foi acusado de ajudar o grupo que Ancara diz estar por trás de um golpe militar fracassado em 2016.

O pastor, que negou as acusações, está agora sob prisão domiciliar e enfrentará até 35 anos de prisão caso seja considerado culpado.

"Não iremos recuar quando confrontados com sanções", disse Erdogan sendo citado. "Eles não devem se esquecer de que perderão um parceiro sincero."

Brunson, que é da Carolina do Norte, foi transferido para prisão domiciliar na semana passada, após 21 meses detido em uma prisão turca.

Diplomatas têm trabalhado para resolver a tensão da disputa e, no sábado, o secretário de Estado dos EUA, Michael Pompeo, discutiu o status do pastor com o ministro das Relações Exteriores da Turquia, Mevlut Cavusoglu, disse o Departamento de Estado.

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