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Turquia e Hungria anunciam medidas contra a inflação

Países tentam se precaver das consequências da instabilidade econômica da Europa

Turquia: um dos países que mais cresce na Europa tomou medidas para evitar os efeitos da instabilidade econômica do continente (Recep Bulat/Stock.Xchange)

Turquia: um dos países que mais cresce na Europa tomou medidas para evitar os efeitos da instabilidade econômica do continente (Recep Bulat/Stock.Xchange)

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Da Redação

Publicado em 10 de março de 2011 às 19h31.

A Turquia e a Hungria anunciaram hoje medidas para conter o avanço dos preços. O banco central da Turquia elevou a taxa do compulsório dos bancos, em um esforço para controlar o aumento dos empréstimos no país e contrabalançar o impacto inflacionário do corte na taxa de juros básica anunciado na semana passada.

O compulsório foi elevado em 200 pontos-base. Já a taxa de depósitos de um mês passou de 8% para 10% e a dos depósitos de três meses aumentou de 7% para 9%, de acordo com comunicado publicado no site do banco central. Destinadas a garantir um "aperto líquido" da política monetária, as mudanças entram em vigor a partir de 4 de fevereiro. O compulsório representa a parcela dos depósitos bancários que é recolhida pelo banco central, o que reduz a liquidez da economia. O aumento do compulsório é uma das estratégias geralmente usadas pelos países para combater a inflação.

Também hoje, a Hungria elevou sua taxa básica de juros pela terceira vez em três meses, como era esperado pela maioria dos analistas, por conta das preocupações com a inflação. O comitê de política monetária do banco central húngaro aumentou a taxa dos títulos de duas semanas para bancos comerciais de 6% para 5 75% ao ano. O banco central prevê que a inflação vá superar sua meta de médio prazo de 3% nos próximos dois anos.

A decisão sobre o juro deve acirrar os atritos entre o banco central, que defende a meta de inflação, e o governo, cujo principal objetivo é reativar a economia. Esta reunião de janeiro do comitê de política monetária foi a última antes de o governo anunciar seu esperado plano fiscal, voltado para o corte de gastos. As informações são da Dow Jones.

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