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Turquia deporta 10 suspeitos de querer unir-se a jihadistas

Os estrangeiros foram detidos na fronteira com o território curdo da Síria sobre o qual o EI lançou uma recente ofensiva

Militantes do Estado Islâmico na fronteira entre Síria e Iraque (AFP)

Militantes do Estado Islâmico na fronteira entre Síria e Iraque (AFP)

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Da Redação

Publicado em 26 de setembro de 2014 às 06h46.

Ancara - As autoridades turcas detiveram perto da fronteira com a Síria e deportaram a seus países de origem dez estrangeiros suspeitos de querer unir-se ao grupo jihadista Estado Islâmico (EI), informou nesta sexta-feira o jornal "Hürriyet".

Os deportados são cinco cidadãos chineses, três tajiques, um russo e um alemão, e foram interceptados ontem pelas forças de segurança turcas nos arredores da cidade de Ceylanpinar, na província de Sanliurfa, na fronteira com o território curdo da Síria sobre o qual o EI lançou uma recente ofensiva.

As fontes de segurança citadas pelo "Hürriyet" indicam que com os detidos foi confiscado material eletrônico como câmeras, memórias flash e outros dispositivos.

Por outra parte, o exército interceptou 43 curdos da Síria que tentavam atravessar a fronteira com a Turquia de forma ilegal e que levavam 15 fuzis AK-47 e munição.

As forças de segurança acreditam que alguns deles são membros das milícias curdas que lutam contra o EI nos arredores e decidiram atravessar a fronteira para escapar da ofensiva jihadista.

Nos últimos dias as forças de segurança turcas reforçaram sua presença na fronteira para fazer frente a uma possível nova onda de refugiados e estarem preparadas para possíveis incidentes com o EI, segundo o "Hürriyet".

Também foram enviadas equipes móveis para patrulhar os pontos mais sensíveis da fronteira 24 horas por dia e foram aumentados os controles nos aeroportos turcos para prevenir a entrada de possíveis combatentes estrangeiros na Síria.

O número total de refugiados curdos que chegaram à Turquia na última semana já chegou aos 144 mil, segundo informou à Agência Efe a porta-voz do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados no país, Seline Ünal, embora o fluxo tenha se reduzido muito em relação aos primeiros dias. 

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