Militares da Turquia em monumento da praça Taksim, em Istambul, durante golpe militar em julho de 2016 (Murad Sezer/Reuters)
EFE
Publicado em 11 de julho de 2017 às 10h24.
Última atualização em 12 de julho de 2017 às 09h15.
Istambul - A Turquia celebra desde esta terça-feira, até domingo, o primeiro aniversário do fracassado golpe militar de 15 de julho, que deixou cerca de 300 mortos e mais de 2 mil feridos nas poucas horas que durou, segundo as cifras oficiais.
O dia 15 de julho foi declarado pelo Governo como Dia da Democracia e da Unidade Nacional, que será celebrado sob estado de emergência que segue vigente na Turquia desde a tentativa de golpe de estado.
O presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, e o primeiro-ministro, Binali Yildirim, visitarão hoje os túmulos dos mortos na noite de 15 para 16 de julho de 2016.
Nos atos comemorativos, para além de instituições estatais, participarão ONG, círculos empresariais, partidos políticos e mesquitas.
O governo turco acusa a rede do clérigo islâmico Fethullah Gülen, estabelecido nos Estados Unidos, de ter organizado o sétimo golpe de Estado da Turquia moderna e realiza desde então uma caçada em massa aos supostos integrantes do grupo.
A enorme onda de detenções e demissões que segue até hoje afeta numerosas pessoas não-vinculadas ao clérigo islâmico - como jornalistas, políticos opositores, ativistas de ONG, acadêmicos e juízes - e despertou fortes críticas dentro e fora do país.