Estragos causados por tufão: tufão Francisco é o 27º da temporada 2013 no Pacífico e deixou o Japão em alerta (Reuters/Kyoto)
Da Redação
Publicado em 26 de outubro de 2013 às 08h24.
Tóquio - Aproximadamente 1,3 mil pessoas continuam evacuadas neste sábado no Japão por causa da passagem do tufão Francisco, que está causando fortes chuvas, enquanto continuam os alertas sobre possíveis transbordamentos de rios e deslizamentos de terra por todo o país.
O tufão, o 27º da temporada 2013 no Pacífico, passava na manhã de hoje a 150 quilômetros ao sul da ilha de Hachijo, no arquipélago de Izu, e se dirigia rumo ao nordeste a uma velocidade de 40 km/h, segundo a Agência Meteorológica do Japão.
O tufão mudou seu curso, por isso não é mais esperado que toque a terra em nenhuma das quatro ilhas principais do Japão. Apesar disso, as autoridades mantiveram hoje a ordem de evacuação para os moradores da ilha de Oshima, também no arquipélago de Izu, que foi duramente atingida pelo tufão Wipha na semana passada.
Na ilha, foram registrados 24,5 milímetros de chuva por hora hoje, e cerca de 1,3 mil pessoas passaram a noite fora de suas casas em colégios e outros edifício públicos por causa da chegada do tufão e pelo temor de novos deslizamentos de terra.
Com isso, o prefeito de Oshima, Masafumi Kawashima, disse hoje que 'os desastres com deslizamentos de terra e areia podem ocorrer inclusive depois que parar de chover', por isso o alerta será mantido, publicou a agência 'Kyodo'.
No entanto, as autoridades locais informaram hoje que, por enquanto, não aconteceram incidentes relacionados com o tufão na ilha.
A passagem de Wipha na semana passada deixou 31 mortos e 13 desaparecidos nessa ilha, a cerca de 120 quilômetros ao sul de Tóquio, devido aos deslizamentos provocados pela chuva.
No total, a agência meteorológica prevê 250 milímetros de chuva acumulada até o meio-dia de hoje no arquipélago de Izu, onde fica Oshima.
Também são esperados cerca de 200 milímetros de chuva em torno da capital japonesa e no centro do país, e 180 no litoral oriental. EFE