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Tufão deixa mais de 100 mil desabrigados na ilha chinesa de Hainan

Pelas previsões, o fenômeno deverá seguir em direção ao oeste e as chuvas torrenciais afetarão as regiões litorâneas da China continental, originando inundações

Na segunda-feira, mais de 27 mil navios pesqueiros receberam ordem de permanecer atracados nos portos diante da proximidade do tufão
 (ChinaFotoPress/Getty Images)

Na segunda-feira, mais de 27 mil navios pesqueiros receberam ordem de permanecer atracados nos portos diante da proximidade do tufão (ChinaFotoPress/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 4 de outubro de 2011 às 17h44.

Pequim - O tufão "Nalgae" chegou nesta terça-feira à ilha chinesa de Hainan, o que obrigou a remoção de 100 mil pessoas e a suspender na zona o transporte por trem e navio, assim como alguns voos, informou nesta terça-feira a agência oficial "Xinhua".

Com ventos de 90 km/h e chuvas torrenciais, "Nalgae" entrou pelo leste da ilha, na cidade de Wanning, informou o centro meteorológico provincial.

Pelas previsões, o tufão deverá seguir em direção ao oeste e as chuvas torrenciais afetarão às regiões litorâneas da China continental originando inundações e deslizamentos de terras.

Por causa da chegada do "Nalgae", as autoridades da província de Hainan retiraram 113,2 mil pessoas que viviam em locais vulneráveis a resistir às chuvas e ventos.

O transporte marítimo e ferroviário foi suspenso na ilha e os aeroportos foram obrigados a cancelar voos deixando em terra milhares de passageiros em plena realização do 62º aniversário do nascimento da República Popular da China.

Na segunda-feira, mais de 27 mil navios pesqueiros receberam ordem de permanecer atracados nos portos diante da proximidade do tufão.

Embora de menor intensidade do que os anteriores, principalmente o "Nesat" que precedeu na região após a tempestade tropical "Hitom", o "Nalgae" é o terceiro ciclone tropical que afetou à ilha de Hainan nas últimas duas semanas.

Quatro pessoas morreram e mais de 140 mil tiveram de deixar suas casas, assim como 2,4 milhões sentiram as conseqüências do fenômeno na região autônoma de Guangxi pelo "Nesat", que causou perdas em casas e plantações no valor de US$ 328 milhões.

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