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Tsakalotos deve voltar a ser ministro das Finanças da Grécia

O economista de 55 anos foi ministro das Finanças entre julho e agosto e ajudou a negociar o terceiro pacote de ajuda com os credores internacionais


	Euclides Tsakalotos: o economista de 55 anos foi ministro das Finanças entre julho e agosto e ajudou a negociar o terceiro pacote de ajuda com os credores internacionais
 (Eric Vidal/Reuters)

Euclides Tsakalotos: o economista de 55 anos foi ministro das Finanças entre julho e agosto e ajudou a negociar o terceiro pacote de ajuda com os credores internacionais (Eric Vidal/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 21 de setembro de 2015 às 10h39.

Atenas - Euclid Tsakalotos deve retornar ao posto de ministro das Finanças no novo governo liderado pelo Syriza na Grécia, segundo vários dirigentes do partido, vencedor das eleições de domingo no país.

O economista de 55 anos, que estudou em Oxford, foi ministro das Finanças entre julho e agosto, ajudando a negociar o terceiro pacote de ajuda com os credores internacionais, após a saída do ministro anterior, Yannis Varoufakis.

Apesar de seu papel na negociação do acordo junto com o primeiro-ministro Alexis Tsipras, não estava claro até agora se Tsakalotos estaria disposto a voltar ao cargo.

Tsakalotos era um importante membro do "grupo dos 53", uma ala do Syriza que tem uma relação difícil com Tsipras. Alguns membros desse grupo consideravam até mesmo nem concorrer nas eleições nacionais.

Nascido em Roterdã, Tsakalotos estudou no colégio privado St. Paul, em Londres, antes de cursar Filosofia, Política e Economia em Oxford. Ele fez mestrado na Universidade de Sussex e ainda um doutorado em Oxford.

Após lecionar na Universidade de Kent e na Universidade de Economia e Negócios de Atenas, em 2010 tornou-se professor de Economia da Universidade Nacional de Atenas.

Tsakalotos escreveu, sozinho ou em parceria, seis livros, o mais recente deles uma crítica à avaliação corrente de que a crise financeira grega é resultado de uma economia muito regulada e que limita a competitividade.

A obra atribui a crise às reformas orientadas pelo mercado, e não à falta delas.

Tsipras deve ser oficialmente empossado primeiro-ministro nesta segunda-feira, enquanto seu gabinete deve assumir na terça-feira. 

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