Mundo

Trump volta a atacar jogadores que protestam antes de jogos da NFL

Trump afirmou que os jogadores de futebol americano que protestarem durante o hino nacional devem ser suspensos sem pagamento

Os fãs estão pagando tanto dinheiro para assistir e se divertir, não é lugar para protestar, disse Trump (Leah Millis/Reuters)

Os fãs estão pagando tanto dinheiro para assistir e se divertir, não é lugar para protestar, disse Trump (Leah Millis/Reuters)

E

EFE

Publicado em 10 de agosto de 2018 às 12h01.

Washington - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, voltou a usar o Twitter nesta sexta-feira para atacar a atitude de jogadores que se ajoelham durante a execução do hino nacional, antes de jogos da liga de futebol americano do país (NFL).

"Um jogo de futebol, que os fãs estão pagando tanto dinheiro para assistir e se divertir, não é lugar para protestar. A maior parte desse dinheiro vai para os jogadores. Encontrem outra maneira de protestar. Fiquem de pé orgulhosamente para seu hino nacional ou sejam suspensos sem pagamento", escreveu.

A postagem foi feita em resposta a diversos protestos que aconteceram durante os primeiros jogos da pré-temporada da NFL, que foi iniciada há pouco mais de uma semana. Além de se ajoelhar, alguns jogadores optaram por cerrar o punho, outros ficaram sentados no banco, enquanto alguns preferiram esperar nos vestiários.

As manifestações, que tiveram como principal rosto o ex-quarterback do San Francisco 49ers Colin Kaepernick, que não consegue equipe desde 2016, são motivadas, principalmente, pela violência contra os negros nos EUA.

"Inúmeros jogadores, de diferentes equipes, querem mostrar sua 'indignação', em algo que a maioria deles é incapaz de definir. Eles fazem uma fortuna fazendo o que amam. Sejam felizes, sejam legais", ironizou Trump.

Com os protestos na pré-temporada, os jogadores não estão desafiando apenas Trump, mas também a NFL, que tem novo regulamento neste ano, que indica multa para os times cujos integrantes se ajoelham durante o hino nacional. As normas, no entanto, autorizam a permanência nos vestiários.

Acompanhe tudo sobre:Donald TrumpEsportesEstados Unidos (EUA)PreconceitosRacismo

Mais de Mundo

Argentina registra décimo mês consecutivo de superávit primário em outubro

Biden e Xi participam da cúpula da Apec em meio à expectativa pela nova era Trump

Scholz fala com Putin após 2 anos e pede que negocie para acabar com a guerra

Zelensky diz que a guerra na Ucrânia 'terminará mais cedo' com Trump na Presidência dos EUA