Mundo

Sem conversa, Coreia do Norte pode esperar "dizimação total", alerta Trump

O presidente Trump afirmou que Kim Jong-un poderá permanecer no poder se os dois países conseguirem concordar sobre a desnuclearização do país

A Coreia do Norte afirmou que não retomará o dialogo com a Coreia do Sul e ameaça não se reunir com os EUA (Kevin Lamarque/Reuters)

A Coreia do Norte afirmou que não retomará o dialogo com a Coreia do Sul e ameaça não se reunir com os EUA (Kevin Lamarque/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 18 de maio de 2018 às 09h47.

Última atualização em 18 de maio de 2018 às 10h09.

Washington - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, admitiu novas dúvidas sobre o destino de sua reunião com o líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, expressando surpresa com a escalada na linguagem dura usada por Pyongyang nos últimos dias. Ainda assim, o republicano tentou atrair Kim para a mesa de negociações ao unir uma oferta de proteções políticas a uma nova rodada de ameaças.

Falando no Salão Oval da Casa Branca nesta quinta-feira, Trump disse que Kim poderia permanecer no poder se os dois lados chegarem a um acordo para livrar a Coreia do Norte das armas nucleares. Caso contrário, o país deve esperar "total dizimação", disse o presidente em sua primeira ameaça direta a Pyongyang desde que os dois lados concordaram em negociar. "Se fizermos um acordo, acho que Kim Jong-un ficará muito, muito feliz", disse Trump.

A nova sensação de incerteza sobre a cúpula veio depois que a Coreia do Norte passou o segundo dia consecutivo criticando duramente Washington e Seul, encobrindo o otimismo visto durante os Jogos Olímpicos de Inverno em fevereiro e em um encontro entre Kim e o presidente sul-coreano, Moon Jae-in.

Acompanhe tudo sobre:Coreia do NorteDonald TrumpEstados Unidos (EUA)Kim Jong-un

Mais de Mundo

Lula encontra Guterres e defende continuidade do G20 Social

Venezuela liberta 10 detidos durante protestos pós-eleições

Zelensky quer que guerra contra Rússia acabe em 2025 por 'meios diplomáticos'

Macron espera que Milei se una a 'consenso internacional' antes da reunião de cúpula do G20