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Trump também planeja limitar imigração legal nos EUA, diz "NBC"

A proposta diz que os imigrantes que se beneficiaram de programas de assistência social, não poderiam obter cidadania nem residência permanente no país

A Casa Branca enviou uma minuta da proposta ao Registrador Federal, o último passo antes que o plano seja publicado para receber comentários da população (Leah Millis/Reuters)

A Casa Branca enviou uma minuta da proposta ao Registrador Federal, o último passo antes que o plano seja publicado para receber comentários da população (Leah Millis/Reuters)

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EFE

Publicado em 7 de agosto de 2018 às 15h17.

Washington - O governo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, está avaliando iniciar um plano para limitar a imigração legal, com mais obstáculos, sobretudo, para conceder vistos de trabalho e status de cidadania, informou nesta terça-feira a emissora "NBC".

A proposta, idealizada pelo assessor principal da Casa Branca Stephen Miller, estabelece que os imigrantes que se beneficiaram no passado de programas de assistência social, entre eles a Previdência Social e a lei de saúde, não poderiam obter cidadania nem residência permanente.

Também não poderiam obtê-la os indivíduos que tiverem alguma assistência para o cuidado de algum integrante da família ou por incapacidade, nem sequer se algum de seus familiares já for cidadão dos Estados Unidos.

Segundo a emissora de televisão, que citou "quatro fontes com conhecimento do plano", a Casa Branca enviou uma minuta da proposta ao Registrador Federal, o último passo antes que o plano seja publicado para receber comentários da população.

"A Administração está comprometida em fazer cumprir a lei de imigração existente, que claramente tem a intenção de proteger o contribuinte americano assegurando que os cidadãos estrangeiros que buscam entrar ou permanecer nos EUA sejam autossuficientes", disse à emissora um porta-voz do Departamento de Segurança Nacional (DHS, na sigla em inglês).

"Qualquer mudança proposta garantiria que o governo leva a sério a responsabilidade de administrar bem os recursos dos contribuintes e que analisa as solicitações de benefícios de imigração de acordo com a lei", acrescentou o porta-voz.

Em uma declaração emitida em separado, o Serviço de Alfândega e Imigração (USCIS, na sigla em inglês) negou que foram implementadas novas restrições às solicitações de residência permanente, apesar das denúncias de advogados de imigração e de ativistas de direitos civis de que as mesmas estão sendo recusadas com mais frequência do que antes.

"Ao contrário do que dizem os defensores das fronteiras abertas, os advogados e ativistas de imigração, a USCIS não mudou a maneira na qual são analisadas as solicitações de naturalização", disse o porta-voz de USCIS, Michael Bars, segundo a "NBC".

"Rejeitamos as afirmações falsas e imprecisas daqueles que preferem que os EUA façam vista grossa em relação aos casos de imigração ilegal, fraude, tráfico humano, atividades de gangues e proliferação de drogas às custas da segurança pública, da integridade das nossas leis e de sua execução fiel", indicou Bars.

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