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Trump suspende visita à fronteira desmilitarizada das Coreias

A desistência do presidente se deu devido ao mau tempo, que inviabilizou a viagem que fazia de helicóptero ao local

O governo dos EUA havia dito publicamente que descartava uma visita à zona desmilitarizada durante a visita de dois dias de Trump à Coreia do Sul (Jonathan Ernst/Reuters)

O governo dos EUA havia dito publicamente que descartava uma visita à zona desmilitarizada durante a visita de dois dias de Trump à Coreia do Sul (Jonathan Ernst/Reuters)

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EFE

Publicado em 8 de novembro de 2017 às 06h27.

Seul - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, suspendeu nesta quarta-feira (data local) uma visita à tensa zona desmilitarizada (DMZ) que separa as duas Coreias devido ao mau tempo, que inviabilizou a viagem que fazia de helicóptero ao local, saindo de Seul.

A comitiva do presidente americano decolou no quartel de Yongsan, na capital sul-coreana, perto do hotel onde ele está hospedado, mas teve que retornar à base poucos minutos depois por causa das más condições meteorológicas, segundo a Casa Branca.

O governo dos EUA havia dito publicamente que descartava uma visita à zona desmilitarizada durante a visita de dois dias de Trump à Coreia do Sul.

O helicóptero presidencial aguardou por alguns minutos em Yongsan - que fica a cerca de 40 quilômetros ao sul do local que Trump visitaria - à espera de que o tempo melhorasse, mas a viagem acabou por fim descartada.

Uma porta-voz da Casa Branca explicou que o presidente sul-coreano, Moon Jae-in, iria se reunir com Trump na DMZ, o que representaria, segundo ela, "um momento histórico", já que jamais os chefes de Estado dos dois países visitaram juntos a tensa fronteira.

A zona desmilitarizada é uma faixa de quatro quilômetros de extensão repleta de minas na fronteira entre as duas Coreias - que tecnicamente estão em guerra há mais de 65 anos - e o único ponto onde tropas dos países se veem frente a frente.

A dura retórica usada por Trump desde a chegada à presidência, além dos contínuos testes com armas por parte de Pyongyang elevaram a tensão a um patamar inédito desde a Guerra da Coreia (1950-1953).

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