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Trump substituirá "Obamacare" por plano de saúde quase simultâneo

"Vamos ter um sistema de saúde que é muito menos caro e muito melhor", afirmou Trump em entrevista coletiva

Trump: "'Obamacare' é um completo desastre", comentou o magnata republicano nesta quarta-feira (Reuters)

Trump: "'Obamacare' é um completo desastre", comentou o magnata republicano nesta quarta-feira (Reuters)

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EFE

Publicado em 11 de janeiro de 2017 às 20h25.

Nova York - O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, enfatizou nesta quarta-feira a intenção de derrubar o programa de saúde conhecido como "Obamacare" e anunciou que o substituirá "quase simultaneamente" por um novo plano.

"Vamos ter um sistema de saúde que é muito menos caro e muito melhor", afirmou Trump em entrevista coletiva concedida em Nova York, a primeira desde julho do ano passado e a nove dias de tomar posse na Casa Branca.

A lei de Proteção ao Paciente e de Cuidado de Saúde, um programa conhecido como "Obamacare", foi lançada por iniciativa do presidente em fim de mandato, Barack Obama, e permitiu a extensão de um plano de saúde a milhões de americanos que careciam de um.

Durante a campanha eleitoral, este plano foi duramente criticado por Trump, que não deu detalhes sobre que alternativa surgirá e se haverá medidas transitórias entre o velho e o novo esquema.

"'Obamacare' é um completo desastre", comentou o magnata republicano nesta quarta-feira.

Trump também disse que quando começar a trabalhar o novo secretário de Saúde, Tom Price, será anunciado um novo plano "quase simultaneamente, ou um pouco depois" de derrubar a lei impulsionada por Obama: "Derrubarei e substituirei" a lei, ressaltou.

Segundo a imprensa local, a tentativa de Trump em derrubar o programa atual está encontrando oposição entre legisladores do próprio Partido Republicano, que acham melhor já haver uma alternativa clara antes que o "Obamacare" seja derrubado.

Além disso, as novas medidas de substituição a esse programa podem necessitar o apoio de 60 senadores, oito a menos que os republicanos têm agora, o que levaria longas negociações com os democratas para aprovar a alternativa. EFE

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