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Trump retira Bannon do Conselho de Segurança da Casa Branca

A medida faz parte de uma reorganização do órgão encarregado de tratar as crises no exterior

Steve Bannon: a decisão inicial de Trump de incluir Bannon nesse órgão tinha gerado controvérsia (Aaron P. Bernstein/File Photo/Reuters)

Steve Bannon: a decisão inicial de Trump de incluir Bannon nesse órgão tinha gerado controvérsia (Aaron P. Bernstein/File Photo/Reuters)

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EFE

Publicado em 5 de abril de 2017 às 13h36.

Última atualização em 5 de abril de 2017 às 14h11.

Washington - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, retirou do Conselho de Segurança da Casa Branca o polêmico Steve Bannon, seu chefe de estratégia política, dentro da reorganização do órgão encarregado de tratar as crises no exterior, informaram nesta quarta-feira os meios de comunicação americanos.

A decisão inicial de Trump de incluir Bannon nesse órgão tinha gerado controvérsia, já que se tratava da primeira vez que um assessor político como Bannon, que carece de experiência prévia em matéria de política externa, foi incluído como convidado permanente destas reuniões de Segurança Nacional.

Dentro desta reestruturação, o diretor de Inteligência Nacional, Dan Coats, e o chefe do Estado-Maior Conjunto, o general Joseph Dunford, voltam a ser "participantes regulares", já que em um primeiro momento falava-se que participariam somente "quando fossem debatidos temas relacionados com suas responsabilidades e experiências".

Com este movimento, fica reforçada a hierarquia do general H.R. McMaster, nomeado há um mês e meio como assessor de segurança nacional do presidente em substituição ao também general Michael Flynn, que teve que renunciar após serem revelados seus vínculos com a Rússia.

McMaster conta agora com autoridade para estabelecer a agenda e calendário de encontros do conselho, segundo estas informações.

Bannon, ex-diretor do portal de extrema-direita "Breitbart News" e chefe da campanha eleitoral de Trump, conta com grande relevância na Casa Branca, o que gerou suspeitas no Congresso e em círculos diplomáticos, dado seu papel pouco tradicional.

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