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Trump responsabiliza Maduro por saúde e segurança de opositores

A condenação por estas detenções chega um dia após Washington ter sancionado Maduro, a quem qualificou de "ditador" pela primeira vez

Trump: "Os EUA condenam as ações da ditadura de Maduro. López e Ledezma são presos políticos retidos ilegalmente pelo regime", disse o presidente (Alex Wong/Getty Images)

Trump: "Os EUA condenam as ações da ditadura de Maduro. López e Ledezma são presos políticos retidos ilegalmente pelo regime", disse o presidente (Alex Wong/Getty Images)

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EFE

Publicado em 2 de agosto de 2017 às 07h51.

Washington - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, responsabilizou nesta terça-feira o governante venezuelano, Nicolás Maduro, "pela saúde e pela segurança" dos opositores Leopoldo López e Antonio Ledezma, os quais considerou "presos políticos retidos ilegalmente pelo regime".

"Os Estados Unidos condenam as ações da ditadura de Maduro. López e Ledezma são presos políticos retidos ilegalmente pelo regime", disse Trump em comunicado, ao se referir pessoalmente à Venezuela como "ditadura", após o mesmo ter sido feito por seu governo na segunda-feira.

"Os Estados Unidos responsabilizam Maduro - que anunciou horas antes que atuaria contra a oposição - pela saúde de López, Ledezma e de qualquer outro detido. Reiteramos o nosso pedido pela liberdade imediata e incondicional de todos os presos políticos", acrescentou Trump.

López e Ledezma, que cumpriam prisão domiciliar há algumas semanas, foram detidos na última madrugada por planejarem "um plano de fuga", segundo o Tribunal Supremo de Justiça (TSJ).

Antes, López passou mais de três anos na prisão militar de Ramo Verde, nos arredores de Caracas, após ser condenado a quase 14 anos pela violência gerada após uma manifestação antigovernamental em 2014.

Ledezma foi detido em fevereiro de 2015, acusado de conspiração e associação para delinquir, e após dois meses em Ramo Verde passou à prisão domiciliar por razões de saúde.

A condenação por estas detenções chega um dia após Washington ter sancionado Maduro, a quem qualificou de "ditador" pela primeira vez, com o congelamento dos ativos que possa ter sob jurisdição americana e a proibição de transações financeiras.

A decisão veio em resposta às eleições do último domingo para escolher os representantes da Assembleia Nacional Constituinte, que Washington considera uma "farsa".

 

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