Trump: o presidente do comitÊ, Chuck Grassley, pediu para Trump diminuir o tom. (Kevin Lamarque/Reuters)
Reuters
Publicado em 17 de agosto de 2017 às 21h00.
Washington - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, intensificou ataques contra senadores republicanos, abordagem da qual pode se arrepender caso sofra impeachment e o Senado tenha que ponderar sobre acusações contra ele decorrentes de uma investigação sobre envolvimento russo na eleição norte-americana de 2016.
Mais da metade dos 11 republicanos no Comitê Judiciário do Senado, que será vital para qualquer processo para remover Trump do cargo, se enroscou com Trump, especialmente nesta quinta-feira, quando Trump disparou tuítes no início da manhã.
Em uma série de tuítes, Trump disse que o senador Lindsey Graham busca publicidade e que Graham simplesmente não esqueceu de sua dura derrota eleitoral na corrida presidencial de 2016.
Publicity seeking Lindsey Graham falsely stated that I said there is moral equivalency between the KKK, neo-Nazis & white supremacists......
— Donald J. Trump (@realDonaldTrump) August 17, 2017
Trump também atacou o senador Jeff Flake, outro crítico republicano, como "um não fator no Senado", acrescentando que "ele é tóxico".
Great to see that Dr. Kelli Ward is running against Flake Jeff Flake, who is WEAK on borders, crime and a non-factor in Senate. He's toxic!
— Donald J. Trump (@realDonaldTrump) August 17, 2017
Great to see that Dr. Kelli Ward is running against Flake Jeff Flake, who is WEAK on borders, crime and a non-factor in Senate. He's toxic!
— Donald J. Trump (@realDonaldTrump) August 17, 2017
Flake e Graham são membros do Comitê Judiciário, cujo presidente, Chuck Grassley, pediu para Trump diminuir o tom.
"Ele deveria estar 100 por cento aderente às ideias e se esquecer das personalidades", disse Grassley quando pressionado sobre se Trump pode se encontrar sem aliados no Congresso quando precisar se defender de um processo de impeachment.
De sua parte, Grassley disse que suas opiniões não serão tendenciosas por conta de ataques presidenciais passados.
"Vamos dizer que a Câmara dos Deputados aprove o impeachment do presidente dos Estados Unidos. Então sou um jurado", disse Grassley. "O Senado é o júri que decide se ele deve ser impedido. O júri deve ser imparcial".