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Trump quer colocar exército na fronteira com o México

Durante coletiva de imprensa ao lado de líderes de países bálticos, Trump reforçou a importância da construção do muro na fronteira com o México

Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, durante evento na Pensilvânia 10/03/2018 REUTERS/Joshua Roberts (Joshua Roberts/Reuters)

Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, durante evento na Pensilvânia 10/03/2018 REUTERS/Joshua Roberts (Joshua Roberts/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 3 de abril de 2018 às 16h05.

Última atualização em 3 de abril de 2018 às 16h28.

São Paulo - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou planos nesta terça-feira para que a segurança da fronteira com o México passe a receber ajuda do exército. Durante coletiva de imprensa ao lado de líderes de países bálticos, Trump reforçou a importância da construção do muro.

"Temos de ter fronteiras fortes e conto com o Congresso para isso. Precisamos do muro", reiterou o presidente americano. O republicano disse que já discute essa possibilidade com o secretário de Defesa do país, James Mattis. "Estamos nos preparando para que os militares protejam a fronteira entre o México e os EUA", disse ele, "é algo que precisamos fazer".

Estado Islâmico

Durante o discurso que abriu a coletiva, Trump exaltou a parceria dos países bálticos no combate ao Estado Islâmico. Quando questionado sobre os rumos da guerra contra o grupo terrorista, o presidente disse que os EUA estão perto de "completar a tarefa de acabar com o Estado Islâmico" e que quer trazer as tropas de volta ao país.

"Temos sucesso militar de quase 100% contra o Estado Islâmico. Gastamos mais de US$ 7 trilhões no Oriente Médio e o que conseguimos? Apenas morte e destruição", afirmou.

Rússia

Na coletiva, Trump ainda foi perguntado sobre o futuro de sua relação com o presidente russo, Vladimir Putin, após decidir expulsar 60 diplomatas em resposta ao caso relacionado ao envenenamento de um ex-agente duplo russo no Reino Unido.

Segundo o presidente, é possível ter uma boa relação com Putin, o que, em suas palavras, seria "algo bom". No entanto, ele ressaltou que há uma boa possibilidade disso não acontecer. "Quem sabe?", indagou.

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