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Trump propõe muro em fronteira e quer cobrar conta do México

"O México não é nosso amigo", diz, com base nos comentários que afirmou ter ouvido da polícia fronteiriça


	Donald Trump: o empresário criticou o radicalismo islâmico, o avanço econômico de países como China e Japão, além de insistir que o México está "afogando economicamente" os EUA
 (Getty Images)

Donald Trump: o empresário criticou o radicalismo islâmico, o avanço econômico de países como China e Japão, além de insistir que o México está "afogando economicamente" os EUA (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 16 de junho de 2015 às 14h43.

Nova York - O magnata e político americano Donald Trump lançou nesta terça-feira duras críticas aos imigrantes mexicanos que chegam aos Estados Unidos e propôs levantar um "grande muro" na fronteira entre os dois países, que deveria ser paga pelo México.

As críticas foram lançadas em discurso de 45 minutos feito na torre do centro de Manhattan que leva seu nome, quando anunciou sua intenção de concorrer à candidatura republicana à Casa Branca no pleito do 2016.

Seu discurso, de 45 minutos, recuperou o sentimento nacionalista de um país que, segundo ele, se transformou no "lixeiro de todos os problemas dos outros".

Ele criticou o radicalismo islâmico, o avanço econômico de países como China e Japão e também assinalou que o México está "afogando economicamente" os Estados Unidos.

"O México manda sua gente, mas não manda os melhores. Está enviando gente com um montão de problemas. Estão trazendo drogas, crime, estupradores. Assumo que há alguns que são bons", afirmou o magnata.

Afirmou que, se chega à Casa Branca, construirá um "grande, grande muro" na fronteira sul. "E farei com que o México pague", acrescentou. Trump assinalou que, como magnata imobiliário, ninguém levanta "muros melhores" do que os seus e que os constrói "muito baratos".

"O México não é nosso amigo", insistiu, e disse que suas impressões sobre os imigrantes se baseiam nos comentários que ouviu da polícia fronteiriça.

"Um país sem fronteiras simplesmente não é um país", insistiu. 

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