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Trump pede fim do politicamente correto após ataques em Londres

Presidente americano criticou anúncio do prefeito de Londres, que pediu calma aos moradores da cidade

O presidente americano Donald Trump ofereceu "apoio total" de Washington após ataque (Kevin Lamarque/Reuters)

O presidente americano Donald Trump ofereceu "apoio total" de Washington após ataque (Kevin Lamarque/Reuters)

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Reuters

Publicado em 4 de junho de 2017 às 12h02.

Última atualização em 4 de junho de 2017 às 12h03.

WASHINGTON - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pediu ao mundo para deixar de ser "politicamente correto" para garantir a segurança, depois que três atacantes em uma van atropelaram pedestres e esfaquearam transeuntes em Londres, matando sete pessoas.

Pelo menos 48 pessoas ficaram feridas no ataque, o terceiro na Grã-Bretanha em menos de três meses, antes das eleições parlamentares na quinta-feira.

"Nós devemos parar de ser politicamente corretos e nos concentrar no assunto da segurança para o nosso povo", escreveu Trump no domingo de manhã. "Se não formos inteligentes, só vai piorar."

Ele continuou: "Pelo menos 7 mortos e 48 feridos em ataque terrorista e o prefeito de Londres diz que não há 'motivos para se alarmar!'".

O prefeito de Londres, Sadiq Khan, eleito no ano passado, o primeiro muçulmano a liderar uma importante capital ocidental, havia dito que os britânicos não deveriam ficar alarmados ao ver uma maior presença policial nas ruas de Londres após o incidente.

Anteriormente, Trump ofereceu ajuda dos EUA à Grã-Bretanha e promoveu sua controversa proibição de viagem como um nível extra de segurança para os norte-americanos.

"Tudo o que os Estados Unidos podem fazer para ajudar em Londres e no Reino Unido, estaremos lá --NÓS ESTAMOS COM VOCÊS. DEUS ABENÇOE!", Trump escreveu no sábado.

Trump também falou com a primeira-ministra britânica, Theresa May, para oferecer suas condolências e ofereceu o "apoio total" de Washington para investigar e levar os responsáveis pelo ataque à Justiça, afirmou a Casa Branca em um comunicado.

(Por David Morgan)

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