Donald Trump: Presidente pediu demissão dos jogadores por protesto contra racismo (Kevin Lamarque/Reuters)
EFE
Publicado em 24 de setembro de 2017 às 17h27.
Washington - Neste domingo (24), o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, voltou a criticar os jogadores da liga de futebol americano (NFL) que protestam durante a execução do hino nacional do país antes do jogo e pediu que eles sejam demitidos.
"Se os fãs da NFL se negassem a ir às partidas até que os jogadores deixassem de faltar com o respeito à nossa bandeira e ao nosso país, veríamos uma mudança rápida. Que sejam demitidos ou suspensos", afirmou Trump em uma mensagem no Twitter.
"O público da NFL e os índices de audiência estão no chão. Muitos não vão porque amam o nosso país. A liga deveria apoiar os EUA", completou o presidente na rede social.
A polêmica começou na última sexta-feira, quando Trump criticou jogadores da NFL que fizeram protestos durante a execução do hino. O presidente, inclusive, chegou a xingar os atletas.
No ano passado, o afro-americano Colin Kaepernick, então jogador do San Francisco 49ers e hoje sem time, chamou a atenção por permanecer ajoelhado durante a execução do hino nacional.
"Não vou me levantar para mostrar orgulho pela bandeira de um país que oprime as pessoas negras e de cor", explicou na época.
Trump também chocou o mundo do basquete ontem ao desconvidar o armador Stephen Curry, astro do Golden State Warriors, da NBA, a visitar a Casa Branca.
É tradicional que as equipes campeãs das ligas americanas visitem a residência presidencial, mas Curry admitiu que não queria ir à Casa Branca em uma forma de protesto contra Trump.
Após a mensagem do presidente, o Golden State confirmou que não irá à Casa Branca e disse que aproveitará a viagem a Washington, prevista para fevereiro, para celebrar a igualdade, a diversidade e a inclusão.
Curry recebeu mensagens de apoio de vários astros da NBA, entre eles do ala LeBron James, do Cleveland Cavaliers, um dos principais nomes do esporte americano.
No Twitter, James disse que ir à Casa Branca era um grande prazer até Trump chegar ao poder.