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Trump pede à NFL que suspenda jogadores que protestarem durante hino

Presidente propôs expulsão de uma partida aos jogadores que protestem pela 1ª vez, e expulsão da temporada com suspensão de salário a partir do 2º protesto

Além de ajoelhar-se, outros optam por cruzar os braços, em protestos que explodiram na temporada 2016 (Thearon W. Henderson/Getty Images)

Além de ajoelhar-se, outros optam por cruzar os braços, em protestos que explodiram na temporada 2016 (Thearon W. Henderson/Getty Images)

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EFE

Publicado em 20 de julho de 2018 às 22h20.

Washington - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pediu nesta sexta-feira (20) à liga profissional de futebol americano (NFL) que suspenda os jogadores que se ajoelharem durante a execução do hino nacional na próxima temporada.

Trump propôs à NFL que expulse por uma partida os jogadores que protestem pela primeira vez, enquanto um segundo protesto acarretaria a expulsão por toda a temporada com suspensão de salário.

"O debate sobre o hino nacional na NFL está vivo e ativo de novo, não posso acreditar! Não está no contrato que os jogadores devem permanecer firmes, com a mão no coração?", questionou Trump em sua conta no Twitter.

"O comissário (da NFL, Roger Goodell) que recebe US$ 40 milhões agora deve assumir uma posição. Primeira vez ajoelhado, fora da partida. Segunda vez ajoelhado, fora da temporada sem salário", sugeriu o presidente americano.

Trump está há meses enfrentado com os atletas da NFL que se ajoelham durante a execução do hino nacional antes dos jogos para protestar pela violência policial contra afro-americanos nos Estados Unidos.

Além de ajoelhar-se, outros optam por cruzar os braços, em protestos que explodiram na temporada 2016.

Os proprietários da NFL aprovaram em maio deste ano um novo regulamento para multar as equipes cujos jogadores se ajoelhem durante o hino nacional, mas lhes permite ficar no vestiário até o início da partida.

Trump comemorou a decisão da NFL e disse que os atletas que não ficam de pé durante o hino "provavelmente não deveriam estar no país".

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