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Trump parabeniza Guaidó por "histórica chegada à presidência" da Venezuela

O presidente americano já havia reconhecido o líder da oposição, Juan Guaidó, como presidente interino da Venezuela

Venezuela: o governo Maduro enfrenta sanções e protestos na oposição contra seu governo (Carlos Garcia Rawlins/Reuters)

Venezuela: o governo Maduro enfrenta sanções e protestos na oposição contra seu governo (Carlos Garcia Rawlins/Reuters)

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EFE

Publicado em 30 de janeiro de 2019 às 15h06.

Última atualização em 30 de janeiro de 2019 às 16h36.

Washington - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, parabenizou nesta quarta-feira, em uma breve conversa por telefone, o chefe da Assembleia Nacional da Venezuela, Juan Guaidó, por se autoproclamar presidente do país.

"O presidente Trump falou hoje com o líder interino da Venezuela, Juan Guaidó, para parabenizá-lo pela histórica ascensão à presidência e reiterar seu contundente apoio na luta da Venezuela para recuperar sua democracia", disse a porta-voz da Casa Branca, Sarah Sanders, em comunicado.

"Guaidó agradeceu Trump pelo compromisso dos EUA com a liberdade e a prosperidade na Venezuela e na região, ressaltando a importância dos grandes protestos em toda a Venezuela contra o antigo ditador (o presidente Nicolás) Maduro), que serão realizados hoje e amanhã", continuou a nota da Casa Branca.

Os dois também acertaram manter uma comunicação regular para apoiar a volta da Venezuela à estabilidade e para reconstruir a relação bilateral entre os dois países.

O governo Trump foi um dos primeiros a reconhecer Guaidó como presidente interino da Venezuela. Como resposta, Maduro cortou as relações diplomáticas entre Caracas e Washington.

Guaidó se autoproclamou presidente interino da Venezuela no último dia 23 de janeiro, com base em dois artigos da Constituição, por considerar que Maduro está "usurpando" o poder. Para a oposição e parte da comunidade internacional, as eleições vencidas pelo líder chavista em maio do ano passado foram "ilegítimas"

No último sábado, Espanha, França, Alemanha, Reino Unido, Holanda e Portugal deram um ultimato para que Maduro convoque um novo pleito em um prazo de oito dias. Caso contrário, todos reconhecerão Guaidó como presidente da Venezuela. EFE

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