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Trump não direcionou Comey a barrar investigação, diz advogado

O advogado de Trump afirmou que a fala deixou claro que o presidente nunca direcionou o então diretor do FBI a interromper qualquer investigação

Trump: a nota ressalta que o presidente nunca pressionou Comey (Joshua Roberts/Reuters)

Trump: a nota ressalta que o presidente nunca pressionou Comey (Joshua Roberts/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 8 de junho de 2017 às 16h09.

São Paulo - Advogado do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, Marc Kasowitz divulgou comunicado nesta quinta-feira, após o depoimento ao Comitê de Inteligência do Senado de James Comey, ex-diretor do FBI.

Kasowitz afirmou que a fala de Comey deixou claro que Trump nunca direcionou o então diretor do FBI a interromper qualquer investigação, incluindo aquela sobre o ex-assessor de segurança nacional Michael Flynn.

O advogado diz também na nota que Comey "finalmente confirmou publicamente" o que havia dito ao presidente em privado: que Trump não estava sob investigação, no âmbito da apuração da suposta interferência da Rússia na eleição presidencial do ano passado.

A nota ressalta que o presidente nunca pressionou Comey.

Kasowitz afirma ainda que Trump nunca disse "eu preciso de lealdade, eu espero lealdade", nem sugeriu essa ideia. "Claro, o Escritório do presidente deve esperar lealdade daqueles que estão servindo em uma administração", diz o comunicado.

O advogado diz que Comey admitiu que "unilateral e sub-repticiamente" fez divulgações não autorizadas à imprensa de "comunicações privilegiadas com o presidente".

O advogado de Trump sustenta que Comey revelou mais cedo que vazou os memorandos em resposta a uma mensagem no Twitter do presidente, mas Kasowitz aponta que um dia antes do tuíte de Trump o jornal The New York Times já vazara o conteúdo do documento.

"Nós deixaremos às autoridades apropriadas determinar se esses vazamentos devem ser investigados junto com todos aqueles outros já sob investigação", diz o advogado.

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