Revisa Time: publicação inovou ao eleger grupo como personalidade do ano (reproduçao/Reprodução)
Da Redação
Publicado em 12 de dezembro de 2018 às 05h55.
Última atualização em 12 de dezembro de 2018 às 05h55.
O jornalista saudita Jamal Khashoggi, assassinado no consulado de seu país em Istambul, e outros três repórteres e um meio de comunicação foram reconhecidos com como “Pessoa do Ano 2018” pela revista “Time”. “Este ano estamos reconhecendo quatro jornalistas e um meio de comunicação que pagaram um terrível preço por encarar os desafios deste momento”, afirmou Edward Felsenthal, diretor da publicação nova-iorquina. O prêmio, outorgado anualmente desde 1927, “reconhece a pessoa ou grupo de pessoas que mais influenciaram as notícias e o mundo – para bem ou para mal – durante o ano”.
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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ameaçou nesta terça-feira, 11, paralisar as atividades de seu próprio governo por falta de fundos se o orçamento que o Congresso deve aprovar este mês não incluir uma quantia que considere suficiente para construir o muro na fronteira com o México. Trump se pronunciou durante uma acalorada reunião no Salão Oval da Casa Branca com os líderes democratas na Câmara dos Deputados, Nancy Pelosi, e no Senado, Chuck Schumer. “Se não conseguir o que quero, fecharei o governo. Estou orgulhoso de fechar o governo devido à segurança fronteiriça”, afirmou Trump.
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Os principais sindicatos de pilotos aéreos da Argentina convocaram nesta terça-feira, 11, uma greve geral de 48 horas para as próximas quinta e sexta-feira para protestar contra a “tentativa de precarizar e destruir” os postos de trabalho com a chegada das companhias aéreas de baixo custo ao país. “Vamos mostrar para eles que terão que nos matar para nos tirar do país. Já vivemos isso nos anos 1990 e temos companheiros que se suicidaram, que terminaram seus casamentos e se divorciaram”, explicou à imprensa o secretário-geral da Associação de Pilotos de Linhas Aéreas (APLA), Pablo Biró. Os sindicatos decidiram promover a greve após uma assembleia realizada hoje e, entre outros aspectos, denunciam que as autoridades estão autorizando a validação de licenças de pilotos estrangeiros para que substituam os argentinos, e “alguns deles sequer falam espanhol”, segundo Biró.
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A primeira-ministra do Reino Unido, Theresa May, afirmou nesta terça-feira, 11, que acredita que a maior parte dos líderes europeus está disposta a solucionar o problema que dificulta a aprovação do acordo do Brexit no parlamento britânico. O principal entrave no texto envolve o possível surgimento de uma fronteira entre a Irlanda, independente e integrante da União Europeia, e a Irlanda do Norte, que faz parte do Reino Unido, depois da oficialização da saída da região do bloco. May e UE concordam em manter a fronteira entre os dois países aberta, mas o Partido Democrático Unionista (DUP), favorável à manutenção da Irlanda do Norte no Reino Unido, é contrário ao pacto.
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Um tiroteio no centro da cidade francesa de Estrasburgo, no leste da França, próximo à fronteira alemã, deixou uma pessoa morta e três feridos nesta terça-feira, 11,, disse o corpo de bombeiros local. Os tiros foram disparados nas proximidades de um mercado popular de Natal por volta das 20h (horário local; 17h de Brasília). As autoridades locais pediram que as pessoas evitem ir às ruas e se refugiem em casa ou estabelecimentos comerciais. A França segue em alerta máximo após uma onda de ataques executados ou inspirados por militantes do Estado Islâmico em 2015 e em 2016, que mataram mais de 200 pessoas.
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O parlamento da Nova Zelândia aprovou nesta terça-feira, 11, uma lei que autoriza o uso medicinal da maconha. De acordo com a nova regra, o acesso será condicionado a pacientes com dores crônicas e que apresentem receitas médicas. O texto, uma emenda à Lei de Abuso de Drogas, elimina a definição do cannabidiol como droga controlada e a converte em um medicamento fornecido sob prescrição. Com isso, as empresas de maconha medicinal poderão produzir seus produtos tanto para o mercado local como para exportação. Com a aprovação da nova legislação, a Nova Zelândia se tornou o segundo local na Oceania a legalizar o uso medicinal da maconha. Em 2016, o Estado de Victoria, na Austrália, liberou a utilização.
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A Guarda Revolucionária do Irã confirmou que realizou um teste “recente” de um míssil, informou nesta terça-feira a agência Fars, uma semana depois de Estados Unidos, França e Reino Unido terem condenado o teste. “Nós continuamos com os testes de mísseis e este recente foi um teste significativo”, afirmou o general de brigada Amirali Hajizadeh, comandante da força aeroespacial da Guarda Revolucionária, a tropa de elite das Forças Armadas da República Islâmica do Irã. “A reação americana mostra que o teste era muito importante para eles e que fez com que chorassem”, completou a agência Fars, antes de citar um oficial que recordou que o Irã realiza a cada ano entre 40 e 50 testes de mísseis.