Mundo

Em evento, Trump mantém suspense sobre sua candidatura em 2024

A fala aconteceu diante de uma convenção do partido Republicano na Carolina do Norte na noite de sábado

Trump: "Nosso movimento está longe de acabar" (AFP/AFP)

Trump: "Nosso movimento está longe de acabar" (AFP/AFP)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 6 de junho de 2021 às 17h34.

Em seu primeiro discurso político em três meses, o ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump voltou a criticar o atual, Joe Biden, e afirmou que a China devia uma "compensação" econômica de US$ 10 bilhões pela pandemia de covid-19.

  • Acompanhe as principais notícias e análises sobre a política dos EUA. Assine a EXAME.

A fala aconteceu diante de uma convenção do partido Republicano na Carolina do Norte na noite de sábado, 5. O magnata, porém, manteve o suspense quanto a uma nova candidatura à Presidência em 2024.

"Nosso movimento está longe de acabar. Ele, na verdade, acabou de começar. (...) Nosso país está sendo destruído diante de nossos próprios olhos", disse o ex-presidente. "Não sou eu quem está tentando destruir a democracia. Sou eu quem está tentando salvá-la."

Trump, cujos perfis em redes sociais como Facebook e Twitter seguem suspensas, continua a ser uma figura influente dentro do partido Republicano, participando frequentemente de reuniões com lideranças partidárias.

Mas em contraste aos super comícios que enchiam arenas esportivas quando era presidente, Trump encarou uma plateia estimada em 1.200 pessoas, segundo os organizadores. Dezenas de milhares acompanharam o discurso pela internet.

Em sua longa fala, de mais de uma hora, o magnata voltou a atacar a China, acusando o país de ter provocado a pandemia de covid-19.

"Chegou o momento de os Estados Unidos e do mundo exigirem compensações econômicas ao Partido Comunista da China", apontou ele, que chegou a determinar a cifra de US$ 10 bilhões para compensar os danos.

O presidente Joe Biden havia afirmado no final de maio que pediu aos serviços de inteligência dos EUA "redobrarem os esforços" para investigar a origem do novo coronavírus, depois que as teorias em torno do surgimento do vírus em um laboratório em Wuhan começaram a crescer.

Ele também pressiona o governo chinês a participar de uma investigação internacional "completa, transparente e baseada em provas" acerca da origem do vírus. (Com agências internacionais)

Acompanhe tudo sobre:Donald TrumpEleições americanasEstados Unidos (EUA)

Mais de Mundo

Argentina registra décimo mês consecutivo de superávit primário em outubro

Biden e Xi participam da cúpula da Apec em meio à expectativa pela nova era Trump

Scholz fala com Putin após 2 anos e pede que negocie para acabar com a guerra

Zelensky diz que a guerra na Ucrânia 'terminará mais cedo' com Trump na Presidência dos EUA