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Trump e Macron; dívida da Otan…

“Meu candidato” Em sua passagem por Bruxelas, na Bélgica, o presidente americano, Donald Trump, encontrou-se com o presidente francês, Emmanuel Macron. O americano parabenizou o colega pela “formidável vitória” e disse que ele foi seu candidato nas eleições. Macron tornou-se o primeiro líder da União Europeia a se reunir formalmente com Trump fora dos Estados […]

TRUMP E MACRON: antes de reunião da Otan, presidente americano recebeu o colega francês na Bélgica / Peter Dejong/Pool/Reuters (Peter Dejong/Reuters)

TRUMP E MACRON: antes de reunião da Otan, presidente americano recebeu o colega francês na Bélgica / Peter Dejong/Pool/Reuters (Peter Dejong/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 25 de maio de 2017 às 18h45.

Última atualização em 23 de junho de 2017 às 19h03.

“Meu candidato”

Em sua passagem por Bruxelas, na Bélgica, o presidente americano, Donald Trump, encontrou-se com o presidente francês, Emmanuel Macron. O americano parabenizou o colega pela “formidável vitória” e disse que ele foi seu candidato nas eleições. Macron tornou-se o primeiro líder da União Europeia a se reunir formalmente com Trump fora dos Estados Unidos e afirmou estar “muito contente” com o encontro. Os dois disseram ter uma “ampla agenda” a abordar, e o principal tema das conversas foi o terrorismo. Alvo de mais de dez ataques terroristas nos últimos dois anos, a França é uma das principais apoiadoras da política de combate ao Estado Islâmico que vem sendo defendida por Trump.

Trump: a dívida da Otan

Após o encontro, Trump e Macron participaram de uma reunião da Otan, organização militar ocidental, que contou com a presença de outros líderes mundiais, como a chanceler alemã, Angela Merkel. Em seu aguardado discurso, Trump afirmou que os aliados devem “uma grande quantidade de dinheiro” aos Estados Unidos por seus gastos com defesa. O presidente cobrou que os membros aumentem sua colaboração com a Otan e afirmou que, se o terrorismo não parar, “o horror visto em Manchester vai continuar para sempre”. Trump já chegou a chamar a organização de “obsoleta”, mas vem defendendo que a Otan se engaje no combate ao Estado Islâmico.

Vazamentos americanos

Uma crise diplomática abateu a viagem de Trump: fotos e informações confidenciais das investigações sobre o atentado em Manchester foram publicadas pela imprensa americana, o que fez a polícia britânica decidir parar de compartilhar informação de inteligência com o governo dos Estados Unidos. A premiê britânica, Theresa May, que se encontrará com Trump em uma reunião do G7 em Bruxelas, disse em nota que “deixará claro que a inteligência compartilhada entre os países deve permanecer em segurança”. Em resposta, Trump afirmou que os vazamentos são “muito problemáticos” e que vai pedir uma investigação ao Departamento de Justiça.

Segurança “crítica”

Três dias após o atentado em Manchester, que matou 22 pessoas na segunda-feira, May disse que o nível de ameaça permanece “crítico” e que “o público deve permanecer vigilante”. Oito pessoas já foram presas no que a polícia acredita ser uma “rede” de terroristas prestes a planejar outros ataques. Os presos incluem um irmão e o pai do britânico Salman Abedi, de 22 anos, homem-bomba responsável pelo atentado.

Obama em Berlim

Enquanto Trump cumpria agenda oficial em Bruxelas, o ex-presidente americano Barack Obama era saudado por uma multidão de 70.000 pessoas em Berlim. De passagem pela Europa com a família, Obama foi recebido pela chanceler alemã, Angela Merkel, num evento extraoficial no Portão de Brandemburgo. O ex-presidente afirmou que Merkel foi “uma de suas parceiras favoritas” durante o mandato e que ela vem fazendo um “trabalho tremendo”. Em apoio à política de refugiados de Merkel, Obama disse que “não podemos nos esconder atrás de uma parede” — declaração que também serviu de indireta ao presidente Trump.

GM: fraude dos motores

A montadora General Motors foi acusada de adulterar 705.000 motores de seus caminhões para garantir que os veículos fossem aprovados em testes de poluição. Segundo uma corte federal de Detroit, a montadora usava três modelos de adulteração entre 2011 e 2016. A empresa afirmou que o caso é “sem embasamento”. A acusação é a mesma feita contra a Volkswagen, que admitiu a fraude e já pagou bilhões de dólares em multas nos Estados Unidos e na Europa.

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