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Trump e Macri; Macron x Rússia…

Mais amigos do que nunca O presidente americano, Donald Trump, afirmou que ele e o colega argentino, Mauricio Macri, serão “mais amigos do que nunca”. Ao receber o presidente argentino na Casa Branca nesta quinta-feira, Trump disse que Macri é “um grande líder” e que o conhece há 25 anos. Macri, por sua vez, disse […]

MACRI NA CASA BRANCA: o presidente argentino se encontrou com o colega americano, Donald Trump / Carlos Barria/Reuters

MACRI NA CASA BRANCA: o presidente argentino se encontrou com o colega americano, Donald Trump / Carlos Barria/Reuters

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Da Redação

Publicado em 27 de abril de 2017 às 18h45.

Última atualização em 23 de junho de 2017 às 19h21.

Mais amigos do que nunca

O presidente americano, Donald Trump, afirmou que ele e o colega argentino, Mauricio Macri, serão “mais amigos do que nunca”. Ao receber o presidente argentino na Casa Branca nesta quinta-feira, Trump disse que Macri é “um grande líder” e que o conhece há 25 anos. Macri, por sua vez, disse que quer “construir relações mais fortes e de longo prazo entre os dois países”. Os dois também discutiram a situação na Venezuela, em que mais de 20 pessoas já morreram em protestos contra o regime do presidente Nicolás Maduro. Trump, que pouco havia dito sobre a Venezuela até então, afirmou que o país “é uma bagunça”. Na quarta-feira, Maduro anunciou que se retirará da Organização dos Estados Americanos, que vem sendo altamente crítica a seu governo.

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Nafta fica

Os Estados Unidos não vão romper imediatamente com o Nafta, bloco comercial da América do Norte, se o acordo “for justo para todos”. Em sua conta no Twitter, o presidente Donald Trump disse que concordou em “renegociar” o tratado após falar por telefone com o presidente do México, Enrique Peña Nieto, e com o premiê do Canadá, Justin Trudeau. A Casa Branca classificou as conversas como “agradáveis e produtivas”. Na quarta-feira, haviam crescido os boatos de que Trump retiraria os Estados Unidos do bloco de vez, e as relações com o Canadá também azedaram nesta semana, em razão de um novo imposto sobre a madeira canadense.

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China: em defesa do diálogo

A China aprovou o tom mais ameno dos Estados Unidos sobre a escalada militar na Coreia do Norte e disse ter esperança de resolver a questão “de forma pacífica, por meio de diálogo”. Após uma reunião na quarta-feira entre o presidente Donald Trump, senadores e oficiais da defesa, o governo americano avalia que “todas as opções estão na mesa”, mas descarta uma intervenção militar agora e está disposto a dialogar — de preferência, com o apoio da China, uma mensagem vista como “positiva” pelos chineses. Ainda assim, a China desaprovou a instalação de um sistema antimíssil americano na Coreia do Sul, que considera invasivo em sua área de influência.

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Brexit sem ilusões

A chanceler alemã, Angela Merkel, afirmou que os políticos britânicos não podem ter a “ilusão” de que continuarão tendo os mesmos direitos que um país-membro da União Europeia quando se retirarem efetivamente do bloco. “Isso parece evidente”, disse Merkel num discurso no Parlamento, “mas é preciso deixar claro, pois algumas pessoas no Reino Unido ainda têm ilusão sobre isso.” Merkel disse ainda que a UE só poderá negociar as futuras relações comerciais com os britânicos após pontos sensíveis do Brexit serem esclarecidos. “Essa é a única ordem em que as coisas podem acontecer”, disse.

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Le Pen vai melhor?

Uma pesquisa divulgada nesta quinta-feira mostrou que 50% dos eleitores franceses acreditam que a ultranacionalista Marine Le Pen vem se saindo melhor que o adversário, o centrista Emmanuel Macron, na campanha para o segundo turno da eleição presidencial, em 7 de maio. Macron, por sua vez, vem tendo um bom desempenho na opinião de 43% dos entrevistados. A imagem de Macron foi ainda mais prejudicada na quarta-feira, quando o candidato, favorável à flexibilização das leis trabalhistas, foi vaiado em uma fábrica em greve, enquanto Le Pen foi aplaudida no mesmo local.

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Fake news à francesa

A equipe do adversário de Le Pen, o centrista Emmanuel Macron, barrou os veículos russos Sputnik News e RT TV de seus eventos de campanha nesta quinta-feira. Um porta-voz de Macron afirmou que os veículos, financiados pelo governo russo, têm “um desejo sistemático de espalhar notícias e informações falsas”. Macron é pró-União Europeia e a favor de sanções contra a Rússia. Às vésperas do segundo turno da eleição francesa, em 7 de maio, o governo do presidente russo, Vladimir Putin, vem sendo acusado de financiar a invasão de servidores da campanha de Macron numa tentativa de favorecer Le Pen, que tem posições mais favoráveis a Moscou.

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Amazon vai bem

A Amazon teve resultado trimestral acima das expectativas devido à manutenção das taxas de venda online e ao serviço de nuvem para negócios da empresa, o Amazon Web Services, que vem se tornando lucrativo. O faturamento de janeiro a março cresceu 23% e chegou a 35,7 bilhões, enquanto o lucro foi de 724 milhões, 40% maior do que o registrado no mesmo período do ano passado.

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