Donald Trump durante o toque do sino na Bolsa de Nova York (Spencer Platt/AFP)
Agência de Notícias
Publicado em 12 de dezembro de 2024 às 18h34.
O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, protagonizou nesta quinta-feira, 12, sendo aplaudido de pé, o toque do sino que marca o início das operações diárias da Bolsa de Valores de Nova York. Este gesto, geralmente reservado a empresários que iniciam investimentos no país, destacou-se como um momento simbólico.
Trump foi ovacionado com gritos de “U-S-A, U-S-A!” pelo público presente, que incluía diversos apoiadores. Ao seu lado, estavam sua esposa, Melania, sua filha Ivanka e o próximo vice-presidente, J.D. Vance. Além disso, a visita coincidiu com seu reconhecimento como Pessoa do Ano pela revista “TIME”, cuja capa foi exibida na bolsa como parte da celebração.
Antes de tocar o sino, Trump discursou para os diretores da Bolsa de Valores, apresentando os pilares de sua política econômica. Ele destacou uma combinação de medidas protecionistas e incentivos fiscais voltados ao estímulo de produtos fabricados nos Estados Unidos.
Entre os anúncios, o presidente eleito revelou a criação de um processo “expresso” para aprovação operacional de investidores, nacionais ou estrangeiros, que aplicarem ao menos US$ 1 bilhão. Segundo Trump, atualmente, esse processo leva entre 14 e 16 anos.
“Queremos que todos voltem para os EUA: montadoras, todo mundo”, afirmou Trump, ressaltando o setor automotivo, que nos últimos anos transferiu grande parte de sua produção para o exterior.
Trump também mencionou o setor de petróleo e gás, defendendo sua importância estratégica. “Somos o número um em produção de petróleo e gás. Durante meu primeiro mandato, alcançamos isso, e agora seremos novamente, com números inéditos”, declarou.
O presidente eleito afirmou que o aumento da produção interna impactará positivamente nos preços. “Os preços começarão a cair, porque as pessoas não conseguem mais comprar comida, e em breve poderão novamente.”
Trump reiterou sua meta de reduzir impostos corporativos. Atualmente em 21%, ele propõe reduzi-los para 15%, mas com uma condição: “Se você fabricar nos EUA, paga 15%. Caso contrário, continuará pagando 21%.”
“Vamos estimular a economia como nenhum outro país já fez. Reduzimos impostos para todos, o que foi um milagre, e agora vamos além”, prometeu.