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Trump diz que não "cedeu nada" em cúpula com Putin

O presidente americano ressaltou que ele e Putin se deram muito bem durante a cúpula em Helsinque, o que considerou bom, exceto para a "mídia corrupta"

Trump surpreendeu ao informar que tinha convidado Putin para uma segunda cúpula em Washington no outono (Leonhard Foeger/Reuters)

Trump surpreendeu ao informar que tinha convidado Putin para uma segunda cúpula em Washington no outono (Leonhard Foeger/Reuters)

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EFE

Publicado em 23 de julho de 2018 às 14h58.

Washington - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ressaltou nesta segunda-feira que não cedeu "nada" em seu encontro com o presidente da Rússia, Vladimir Putin, uma semana depois da polêmica cúpula de Helsinque entre os líderes.

"Quando escutarem a imprensa 'fake news' falar de maneira negativa sobre o meu encontro com o presidente Putin e tudo o que cedi, lembrem-se, não cedi NADA, simplesmente falamos de futuros benefícios para ambos os países", ressaltou Trump em mensagem no Twitter no começo da manhã.

Além disso, o presidente americano apontou que os dois líderes se deram 'muito bem", o que "é uma coisa boa, exceto para a Mídia Corrupta".

Trump recebeu uma avalanche de críticas nos EUA após a cúpula de Helsinque na semana passada, na qual desautorizou as agências de inteligência americanas ao apontar que acreditava em Putin, que nega que tenha havido interferência russa nas eleições presidenciais de 2016.

Posteriormente, o líder se retratou ao afirmar que havia se "expressado mal" e disse acreditar nas informações dos seus serviços de inteligência, entre eles o FBI e a CIA, de que Moscou tentou interferir nas eleições nas quais derrotou sua adversária, a democrata Hillary Clinton.

No entanto, dias depois, voltou a surpreender a opinião pública dos EUA ao informar que tinha convidado Putin para uma segunda cúpula em Washington no outono.

Esse convite abre a possibilidade de Putin visitar os EUA antes ou depois das eleições legislativas americanas, previstas para 6 de novembro, apesar do temor das agências de inteligência de que a Rússia tente interferir no pleito, como supostamente fez em 2016.

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