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Trump diz que jornalistas têm o direito a trabalhar sem medo de um ataque

O presidente americano se comprometeu a seguir trabalhando para reduzir a violência com armas nos Estados Unidos

O atirador matou cinco pessoas em uma redação de jornal em Maryland (Leah Milis/Reuters)

O atirador matou cinco pessoas em uma redação de jornal em Maryland (Leah Milis/Reuters)

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EFE

Publicado em 29 de junho de 2018 às 15h44.

Última atualização em 29 de junho de 2018 às 15h44.

Washington - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, condenou nesta sexta-feira o tiroteio ocorrido ontem na redação de um jornal local de Maryland, no qual cinco pessoas morreram, e sustentou que os jornalistas deveriam poder desempenhar seu trabalho "sem medo de um ataque violento".

"Os jornalistas, como qualquer outro americano, deveriam poder realizar seu trabalho livremente sem medo de um ataque violento", disse o líder ao início de um discurso na Casa Branca por causa dos seis meses de sua reforma tributária.

O presidente qualificou o ataque de "horrível" e se comprometeu a seguir trabalhando para reduzir a violência com armas nos Estados Unidos.

"Meu Governo não descansará até reduzir os crimes violentos para assim proteger a vida dos inocentes", afirmou Trump.

Com estas palavras, o chefe de Estado americano quis diminuir as críticas surgidas nas últimas horas que o tacham, em parte e de maneira indireta, de responsável do ataque contra o jornal "Capital Gazette", na cidade de Annapolis.

Essas vozes lamentam que o presidente tenha gerado um clima contrário aos meios de comunicação, que habitualmente são acusados de divulgar "notícias falsas", e de ficar do lado daqueles que se mostram contrários a endurecer a legislação sobre a posse de armas no país.

O ataque foi cometido por Jarrod Ramos, detido ontem pelas autoridades, que culpava o jornal pela cobertura realizada há anos de um processo contra ele no qual foi declarado culpado por assédio às mulheres nas redes sociais.

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