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Trump diz que irá lançar novo decreto para proteger os EUA

Segundo ele, o decreto anti-imigração é "necessário" e "constitucional" em um momento em que "os EUA estão se tornando uma nação infestada pelas drogas"

Trump: o presidente ainda afirmou que o tribunal que decidiu contra o seu veto a imigrantes está "um caos" (Kevin Lamarque/Reuters)

Trump: o presidente ainda afirmou que o tribunal que decidiu contra o seu veto a imigrantes está "um caos" (Kevin Lamarque/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 16 de fevereiro de 2017 às 19h30.

São Paulo - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta quinta-feira que o seu governo não irá desistir do veto imigratório e que, na semana que vem, um novo decreto será lançado "para proteger o nosso país".

Segundo o republicano, o decreto anti-imigração é "necessário" e "constitucional" em um momento em que "os EUA estão se tornando uma nação infestada pelas drogas".

O presidente ainda afirmou que o tribunal que decidiu contra o seu veto a imigrantes está "um caos" e que essa decisão foi a única coisa ruim sobre a sua proibição.

Durante esta tarde, o governo americano informou que não deseja uma nova revisão do decreto anti-imigração nas cortes de apelação. Além disso, foi informado à Justiça que o decreto anterior será substituído por outro em um futuro próximo.

Trump voltou a criticar o Obamacare, afirmando que o programa de saúde implementado pelo ex-presidente americano é "um desastre total" e que será substituído.

O republicano também reforçou alguns atos de seu governo até o momento: a construção de um muro na fronteira com o México; acabar com a fuga de empregos e fazer com que os países deixem de "tirar vantagem" dos EUA.

O bilionário ainda comentou sobre o seu escolhido para a Suprema Corte, Neil Gorsuch, afirmando que ele ganhará os votos dos democratas e será aprovado pelo Senado.

Trump voltou a dizer que não tem nenhum acordo com a Rússia. "Não tenho negócios na Rússia, nem nenhuma ligação com Moscou", afirmou.

Segundo o republicano, os relatos de que membros de seu governo falaram com autoridades russas é "uma piada" e disse que o ex-conselheiro de Segurança Nacional Michael Flynn estava apenas "fazendo seu trabalho ao entrar em contato com a Rússia e com outros países".

Trump justificou as conversas de Flynn afirmando que "seria ótimo" se os EUA tiverem uma boa relação com a Rússia - o que é atrapalhado, na visão do bilionário, pelas notícias falsas da mídia.

Trump afirmou, ainda, que não sabe se os EUA farão um acordo com a Rússia ou não e que se beneficiaria politicamente caso atirasse em um navio russo na costa americana.

O bilionário ainda afirmou que não sabe o que irá fazer com a Coreia do Norte, o Irã e a Rússia.

O republicano ainda disse que irá trabalhar duro em assuntos relacionados a educação e criminalidade e que não é o responsável pela divisão do país.

"O país já estava seriamente dividido antes de eu virar presidente. Eu não criei isso", afirmou.

Próximo do fim de sua coletiva, Trump falou sobre a primeira-dama, Melania Trump, dizendo que ela é uma primeira-dama fantástica, e sobre sua filha, Ivanka Trump, afirmando que ela é uma pessoa fabulosa.

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