Trump: ele disse que o país hoje é administrado por "bebês e perdedores" (Carlo Allegri / Reuters)
EFE
Publicado em 21 de outubro de 2016 às 17h29.
Washington - O candidato republicano à presidência dos Estados Unidos, Donald Trump, disse nesta sexta-feira em um comício em Fletcher, na Carolina do Norte, que vai gastar US$ 100 milhões de seu próprio bolso para vencer o pleito.
Trump pediu aos seus seguidores no estado-chave da Carolina do Norte que votem de forma antecipada e o escolham para ocupar a Casa Branca porque ele é o único que irá "regular as coisas".
O candidato republicano, que está atrás de sua rival, a democrata Hillary Clinton, nas pesquisas, disse que o país hoje é administrado por "bebês e perdedores" e voltou a lembrar sua experiência empresarial como um de seus ponto fortes.
Neste sentido, Trump revelou que irá investir US$ 100 milhões do próprio bolso na reta final da campanha, algo que, segundo o empresário, mostra que ele não é influenciado por grupos de interesse, como ocorre com os políticos tradicionais.
Trump prometeu "drenar o lodaçal" de Washington se for eleito e propor uma reforma que proibirá que funcionários públicos trabalhem em grupos lobistas durante cinco anos, além de uma emenda constitucional para limitar os mandatos no Congresso.
A campanha do empresário gastou em setembro US$ 70 milhões e arrecadou US$ 54,8 milhões - apenas US$ 2 milhões deles fornecido pelo próprio Trump.
No fim deste mês, segundo dados da Comissão Eleitoral, a equipe republicana ainda tinha US$ 34,8 milhões para gastar em ações de promoção do candidato.
Já a campanha de Hillary tinha no fim do último mês cerca de US$ 60 milhões, tinha gasto mais de US$ 82 milhões e arrecadado por volta de US$ 74 milhões.
A reta final da campanha é a que mais concentra gastos para mobilizar os eleitores menos fiéis e mudar a opinião dos indecisos, especialmente nos estados-chave.
Trump está enfrentando uma queda de arrecadação porque o Partido Republicano decidiu se concentrar em salvar as vagas do Senado que estão em jogo nas eleições gerais e não dar prioridade à corrica pela Casa Branca, considerando os resultados das pesquisas.