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Trump diz que EI pagará por seus ataques contra os EUA

A ameaça vem depois que o grupo terrorista afirmou que o suposto autor do atentado de terça-feira em Nova York é um de seus "soldados"

Trump (Drew Angerer/Getty Images)

Trump (Drew Angerer/Getty Images)

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EFE

Publicado em 3 de novembro de 2017 às 11h27.

Washington - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, advertiu nesta sexta-feira que o Estado Islâmico (EI) "pagará um alto preço" por seus ataques contra o país, depois que o grupo terrorista afirmou que o suposto autor do atentado de terça-feira em Nova York é um de seus "soldados".

Em uma série de tweets, Trump reagiu a essa reivindicação do EI, realizada no último número da sua revista semanal pela internet "Al Naba", e chamou de "animal degenerado" o suspeito do atentado, o imigrante uzbeque Sayfullo Saipov, de 29 anos, que se encontra detido.

Segundo Trump, as forças armadas americanas bateram no EI "muito mais duro" nos últimos dois dias.

"Eles (os terroristas do EI) pagarão um alto preço por cada ataque contra nós!", garantiu o presidente.

O atentado de Nova Iorque, um atropelamento múltiplo que deixou oito mortos e 12 feridos, não foi reivindicado pelo EI por meio de comunicados oficiais ou através de notas na agência "Amaq", vinculada aos jihadistas, como costuma ser habitual no grupo.

Uma coluna de "Al Naba" relatou brevemente o atentado de Nova York citando informações de "meios de comunicação" e sem servir-se de nenhuma fonte interna do grupo terrorista, como é usual quando reivindica atentados cometidos no exterior.

As autoridades americanas acreditam que Saipov atuou sozinho, inspirado por toda a propaganda do EI que tinha em seu poder, embora as investigações continuem para desvendar seu passado e contatos anteriores.

O terrorista compareceu perante uma juíza na quarta-feira, mas a acusação formal será anunciada mais adiante, possivelmente em uma segunda audiência judicial marcada para 15 de novembro.

Trump pediu a pena de morte para Saipov e, embora em um primeiro momento tenha dito que consideraria mandá-lo à prisão de Guantánamo (Cuba), depois voltou atrás ao admitir as complicações e lentidão desse processo.

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