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Trump considera prestar depoimento em audiência de impeachment

O presidente americano, Donald Trump, considera a possibilidade "ainda que não tenha feito nada errado"

Trump: o presidente americano ainda não foi formalmente convocada pela investigação (Tom Brenner/Reuters)

Trump: o presidente americano ainda não foi formalmente convocada pela investigação (Tom Brenner/Reuters)

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EFE

Publicado em 18 de novembro de 2019 às 11h35.

Última atualização em 18 de novembro de 2019 às 12h09.

O presidente Donald Trump anunciou nesta segunda-feira (18) que está considerando, seriamente, testemunhar no comitê de investigação para seu julgamento político realizado pela Câmara dos Representantes, conforme solicitado pela presidente da Casa, a democrata Nancy Pelosi.

"Embora eu não tenha feito nada errado e não goste de dar credibilidade a essa paródia de justiça, gosto dessa ideia e, para que o Congresso possa se concentrar novamente (em seu papel legislativo), considerarei seriamente testemunhar", tuitou Trump, em resposta a uma entrevista de Pelosi transmitida no dia anterior.

Pelosi sugeriu "que eu testemunhe sobre o falso Impeachment de Caça às Bruxas. Ela também disse que eu podia fazer isso por escrito", completou Trump no microblog.

Ainda não está claro que tipo de depoimento o presidente tem em mente.

Sua equipe de defesa deve ser bastante resistente à ideia de vê-lo comparecer diante do Comitê de Inteligência da Câmara. O órgão investiga a suspeita de que Trump pressionou a Ucrânia para coletar informações comprometedoras sobre o ex-vice-presidente dos EUA e pré-candidato Joe Biden, um dos seus principais rivais na corrida para a Casa Branca em 2020.

Na longa investigação liderada pelo procurador especial Robert Mueller sobre se Trump trabalhou com os russos para alavancar suas chances de ser eleito em 2016,o presidente respondeu a questões por escrito.

Ele aceitou colaborar somente depois que seus advogados negociaram limites rígidos para o tipo de questão que poderia ser feito. Em muitos casos, Trump disse que não conseguia "se lembrar" dos fatos.

O "Relatório Mueller" concluiu que agentes russos tentaram influenciar a eleição presidencial americana de 2016, mas que não havia provas de conluio por parte de Trump.

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