Trump: "Não suspenderemos as sanções ao regime cubano" enquanto não houver "liberdade" na ilha, enfatizou Trump (Kevin Lamarque/Reuters)
EFE
Publicado em 6 de outubro de 2017 às 17h00.
Washington - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta sexta-feira que "o comunismo é passado" e que "a liberdade é o futuro" durante a celebração do Mês da Herança Hispânica na Casa Branca, onde voltou a criticar os governos de Cuba e Venezuela.
Na cerimônia, realizada na Ala Leste da Casa Branca com mais de 200 líderes de negócios e religiosos da comunidade hispânica nos EUA, Trump lembrou que seu governo adotou diversas medidas para defender as "pessoas boas" de Cuba e Venezuela.
"Não suspenderemos as sanções ao regime cubano" enquanto não houver "liberdade" na ilha, enfatizou Trump, que já expressou em várias ocasiões a sua oposição ao fim do embargo caso não veja "reformas fundamentais" em Cuba.
Sobre a Venezuela, Trump reafirmou sua rejeição à opressão "que está sendo feita pelo regime socialista" do presidente Nicolás Maduro.
O governante também mencionou Porto Rico ao ressaltar a "longa recuperação" que a ilha tem pela frente após a passagem do furacão Maria, e citou as vítimas do recente terremoto no México, enfatizando que o colega mexicano, Enrique Peña Nieto, é um "presidente maravilhoso".
A comemoração contou com a presença da cantora Julissa, de origem porto-riquenha, que dedicou uma canção à ilha, afundada em uma profunda crise humanitária após a passo do furacão.
Junto ao presidente americano participaram da cerimônia a primeira-dama, Melania Trump, e dois dos hispânos de maior patente da equipe de Trump: o secretário de Trabalho, Alexander Acosta, e a tesoureira do Governo, Jovita Carranza.