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Trump impôs uma tarifa de 25% sobre automóveis, com encargos sobre peças começando a valer até, no máximo, 3 de maio. As tarifas sobre o Canadá e o México já incluem uma exceção para veículos que atendam aos requisitos de conteúdo doméstico estipulados pelo atual acordo comercial da América do Norte.
Trump diz planejar isenções temporárias para fabricantes de automóveis
Em um discurso à imprensa ao lado do presidente de El Salvador, Trump afirmou que as empresas do setor automotivo precisariam de tempo adicional para se adaptar e reduzir exposição às taxas
Da Redação
Redação Exame
Publicado em 14 de abril de 2025 às 13h41.
Última atualização em 14 de abril de 2025 às 13h42.
Tudo sobreGuerras comerciais
Saiba maisO presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou nesta segunda-feira, 14, que pretende conceder isenções temporárias a fabricantes de automóveis afetados por suas tarifas comerciais sobre produtos importados da China.
Em um discurso à imprensa ao lado do presidente de El Salvador, Nayib Bukele, Trump afirmou que as empresas do setor automotivo precisariam de tempo adicional para se adaptar e reduzir sua exposição às taxas impostas pelo governo americano.
“Eles precisam de um pouco mais de tempo”, disse o presidente, referindo-se aos desafios enfrentados pelas montadoras para ajustar suas cadeias de suprimento. A medida, segundo ele, visa aliviar o impacto das tarifas, permitindo que as empresas encontrem alternativas para não comprometer a produção e os custos.
A questão Apple
Trump também revelou ter mantido conversas com Tim Cook, CEO da Apple, cujos negócios poderiam ser severamente prejudicados caso as tarifas sobre os eletrônicos importados da China se tornem permanentes.
Segundo o presidente, ele agiu para excluir os produtos eletrônicos de algumas dessas tarifas, visando evitar um impacto negativo para grandes empresas de tecnologia dos Estados Unidos.
Em suas declarações, Trump destacou que, embora suas ações pudessem causar desafios no curto prazo, o objetivo final é garantir que os EUA alcancem uma posição de "grandeza", como parte de sua estratégia comercial com a China. "Eu não quero prejudicar ninguém, mas o resultado será uma posição de grandeza para o nosso país", afirmou.
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