May e Trump: líderes condenaram o "desprezo vicioso do presidente sírio pela vida humana", segundo comunicado da Casa Branca (Matt Dunham/Reuters)
EFE
Publicado em 10 de abril de 2018 às 15h32.
Última atualização em 11 de abril de 2018 às 07h03.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, conversou nesta terça-feira com a primeira-ministra do Reino Unido, Theresa May, com quem decidiu "não permitir que continue o uso de armas químicas" depois do suposto ataque químico do governo sírio à cidade de Duma no último sábado.
"Ambos os líderes condenaram o desprezo vicioso do presidente sírio (Bashar al) Assad pela vida humana", declarou a Casa Branca em comunicado.
Trump tenta coordenar uma resposta internacional ao suposto ataque químico ocorrido em Duma, o único reduto rebelde restante nos arredores de Damasco, e também entrou em contato nos últimos dias com o presidente francês, Emmanuel Macron, para trabalhar em "uma resposta forte e conjunta".
Na segunda-feira, o presidente americano prometeu responder "contundentemente" ao ataque e adiantou que tomará uma decisão em breve sobre qual será a represália. Além disso, responsabilizou a Rússia e o Irã por apoiarem o regime sírio no conflito interno.
"Temos muitas opções, em termos militares, e divulgaremos em breve (a escolhida), provavelmente depois de agir", disse Trump aos jornalistas ao se reunir na Casa Branca com funcionários de alta patente do Pentágono para falar sobre a Síria.
Há quase um ano, Trump ordenou o lançamento de dezenas de mísseis contra a base aérea síria de Shayrat, na província de Homs, como represália pelo ataque químico na cidade de Khan Sheikhun, onde morreram mais de 80 pessoas e pelo qual a ONU culpou o governo de Damasco.