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Trump deve assinar decreto do muro na fronteira com o México

Com isso, o presidente transforma em realidade a mais polêmica promessa de sua campanha eleitoral

Donald Trump: decretos devem ser assinados durante uma visita que Trump fará ao Departamento de Segurança Interna (Shannon Stapleton/Reuters)

Donald Trump: decretos devem ser assinados durante uma visita que Trump fará ao Departamento de Segurança Interna (Shannon Stapleton/Reuters)

AB

Agência Brasil

Publicado em 25 de janeiro de 2017 às 06h55.

Última atualização em 25 de janeiro de 2017 às 12h56.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, deve assinar nesta quarta-feira (25) decretos determinando a construção de um muro na fronteira com o México e estabelecendo barreiras para a entrada de refugiados sírios e imigrantes provenientes de países propensos ao terror.

Com isso, o presidente transforma em realidade a mais polêmica promessa de sua campanha eleitoral, que é a construção do muro na fronteira sul do país.

"Grande dia planejado para a segurança nacional, amanhã", disse Trump em mensagem no Twitter no fim da noite de ontem (24). "Entre muitas outras coisas, vamos construir o muro", acrescentou.

Os decretos devem ser assinados durante uma visita que Trump fará ao Departamento de Segurança Interna, em Washington.

O muro será erguido de forma prioritária nos locais que fazem fronteira com cidades mexicanas, onde as autoridades locais se recusam a entregar aos Estados Unidos imigrantes ilegais para serem deportados e pessoas acusadas de transportar drogas para o mercado americano.

O presidente deverá reafirmar também, nesta quarta-feira, que a imigração está fora de controle e que a entrada de potenciais criminosos ameaça a segurança dos Estados Unidos.

Os decreto devem restringir a entrada de imigrantes originários do Iraque, Irã, da Líbia, Somália, do Sudão, da Síria e do Iêmen.

Quem pagará a obra

Donald Trump poderá ainda dar mais esclarecimentos sobre que país pagará pela construção do muro. Durante a campanha eleitoral, ele disse repetidamente que o "México pagará" a obra. Afirmou também que os Estados Unidos serão reembolsados pelo México para compensar o dinheiro a ser investido no muro com fundos do contribuinte americano.

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