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Trump desobriga informação de mortes de civis em luta antiterrorismo

De acordo com o último relatório publicado pelo governo americano, 1.257 pessoas morreram em ações da coalizão desde o início da operação

Trump também determinou a limitação de um outro relatório similar, que era produzido pelo secretário de Defesa e enviado periodicamente ao Congresso (Elodie Cuzin/AFP)

Trump também determinou a limitação de um outro relatório similar, que era produzido pelo secretário de Defesa e enviado periodicamente ao Congresso (Elodie Cuzin/AFP)

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EFE

Publicado em 6 de março de 2019 às 20h17.

Washington - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, determinou nesta quarta-feira a revogação da norma que obriga o governo a informar sobre todas as mortes de civis que ocorreram em ataques das tropas americanas na luta contra o terrorismo.

O novo decreto presidencial muda a diretriz anterior, de julho de 2016, que exigia que o governo americano divulgasse todos os anos um relatório detalhado sobre o número de ataques cometidos contra posições "inimigas", incluindo no documento o número de mortes de "combatentes e não combatentes" registrado em cada ação.

Segundo comunicado da Casa Branca, Trump também determinou a limitação de um outro relatório similar, que era produzido pelo secretário de Defesa e enviado periodicamente ao Congresso.

A nova diretriz determina que a produção de tal relatório não deverá, em nenhum caso, prejudicar ou afetar a capacidade de atuação das diferentes forças militares e nem o orçamento do Pentágono.

"Essa ordem deve ser aplicada de acordo com as leis vigentes e está submissa à disponibilidade de fundos orçamentários", afirmou o decreto presidencial assinado hoje por Trump.

A medida deve afetar a política do Pentágono de investigar e informar sobre todas as denúncias de mortes de civis ocorridas em ações da coalizão internacional liderada pelos EUA para combater o terrorismo no Iraque e na Síria.

De acordo com o último relatório publicado pelo governo americano, 1.257 pessoas morreram em ações da coalizão desde o início da operação, em agosto de 2014. No total, até janeiro deste ano, foram realizados 33.921 ataques na região.

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