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Trump defende vigilância de mesquitas, apesar das críticas

Trump repetiu a sua proposta de proibir a entrada temporária de imigrantes muçulmanos nos Estados Unidos


	Trump: o empresário declarou que, se o responsável pelo ataque nasceu nos EUA, “os seus pais não, e suas ideias não nasceram aqui"
 (Kamil Krzaczynski / Reuters)

Trump: o empresário declarou que, se o responsável pelo ataque nasceu nos EUA, “os seus pais não, e suas ideias não nasceram aqui" (Kamil Krzaczynski / Reuters)

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Da Redação

Publicado em 15 de junho de 2016 às 19h57.

O potencial candidato a presidente dos Estados Unidos pelo Partido Republicano, Donald Trump, defendeu nesta quarta-feira a vigilância de mesquitas como parte de ações de segurança norte-americanas contra o terrorismo, e manteve a sua posição em relação à imigração de muçulmanos, criticada por integrantes de seu partido.

Trump repetiu a sua proposta de proibir a entrada temporária de imigrantes muçulmanos nos Estados Unidos, após um norte-americano muçulmano, filho de imigrantes afegãos, ter matado a tiros 49 pessoas numa boate gay em Orlando, no domingo.

O empresário de Nova York declarou que, se o responsável pelo ataque nasceu nos EUA, “os seus pais não, e suas ideias não nasceram aqui”.

"Nós temos que talvez checar, de forma respeitosa, as mesquitas, e nós temos que checar outros lugares, pois esse é um problema que, se não resolvermos, vai comer o nosso país vivo”, afirmou Trump em um comício em Atlanta.

Trump defendeu a vigilância de mesquitas em novembro, assim como um banco de dados sobre refugiados sírios que entram nos EUA.

O atirador de Orlando, Omar Mateen, teria agido sozinho, segundo acreditam as autoridades, inspirado por ideologia radical com a qual ele teve contato pela internet.

"Qualquer tipo de extremismo e de violência não é pregado em mesquitas americanas", disse Ibrahim Hooper, diretor de comunicação do Conselho de Relações Islâmico-Americanas. "Na verdade, a pesquisa mostrou que as mesquitas são uma influência moderadora sobre os indivíduos que frequentam."

Republicanos proeminentes distanciaram-se dos comentários de Trump sobre os muçulmanos nesta semana.

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