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Trump defende proibição de transgênero no Exército

Donald Trump afirmou que os transgêneros tomam grandes quantidades de medicamentos, o que viola as regras militares

Trump: o regulamento militar proíbe o uso de drogas, mas transgêneros pode se alistar quando fazem terapia hormonal (Chris Jackson/Reuters)

Trump: o regulamento militar proíbe o uso de drogas, mas transgêneros pode se alistar quando fazem terapia hormonal (Chris Jackson/Reuters)

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AFP

Publicado em 5 de junho de 2019 às 12h12.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, justificou nesta quarta-feira sua decisão de proibir as pessoas transgênero de se alistarem no Exército devido às "enormes quantidades de medicamentos" que tomam após as operações de mudança de sexo e aos custos de tais intervenções.

Sob novas regras que entraram em vigor em abril, as pessoas que precisam de terapia hormonal ou cirurgia de mudança de sexo não podem se alistar nas Forças Armadas americanas, bem como aqueles que já passaram por tratamento médico dessas características.

Quando, em uma entrevista transmitida pelo canal britânico ITV no terceiro e último dia da sua visita de Estado ao Reino Unido, foi perguntado sobre o assunto, Trump afirmou ter tomado esta decisão "porque (transgêneros) tomam grandes quantidades de medicamentos".

"Eles têm que fazer isso, depois da operação, eles não têm escolha", disse ele, assegurando que "para isso, violam as regras e regulamentos" militares que proíbem o uso de drogas.

Além disso, segundo ele, essas pessoas "entram (no Exército) e pedem a operação" que "custa 200.000, 250.000 dólares" e depois disso há "um longo período de convalescença".

O Pentágono avalia em 9.000 o número de pessoas que se identificam como transgênero nas Forças Armadas, mil das quais declararam ter mudado de sexo ou queriam fazê-lo. Os Estados Unidos têm 1,3 milhão de militares em serviço ativo.

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