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Trump critica novo teste de míssil realizado pela Coreia do Norte

Por meio de sua conta no Twitter, o presidente americano questionou se o líder norte-coreano, Kim Jong-un, "não tem nada melhor para fazer"

Donald Trump: o regime norte-coreano afirma que trata-se de um míssil balístico intercontinental (Yuri Gripas/Reuters)

Donald Trump: o regime norte-coreano afirma que trata-se de um míssil balístico intercontinental (Yuri Gripas/Reuters)

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EFE

Publicado em 4 de julho de 2017 às 07h41.

Última atualização em 4 de julho de 2017 às 07h42.

Washington - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, reagiu ao novo teste de um míssil norte-coreano, questionando no Twitter se o líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, não tem nada melhor para fazer e alertou que a paciência da Coreia do Sul e Japão está acabando.

Trump, que passou o último final de semana jogando golfe pela 35ª vez desde que assumiu a presidência, recorreu ao Twitter onde disse: "A Coreia do Norte acaba de lançar outro míssil. Esse cara não tem nada melhor para fazer em sua vida?".

Em seguida, o presidente americano completou: "É difícil acreditar que a Coreia do Sul e Japão vão aguentar isso por muito mais tempo. Talvez, a China fará um forte movimento contra a Coreia do Norte e acabe com esse absurdo de uma vez por todas".

A Coreia do Norte realizou nesta terça-feira um novo teste com mísseis balísticos, disparando pelo menos um projétil em direção ao Mar de Japão (chamado "Mar do Leste" nas duas Coreias), segundo detalhou à Agência Efe um porta-voz do Ministério da Defesa sul-coreano.

O teste foi realizado em torno da base aérea de Panghyon, onde, em fevereiro desde ano, o exército norte-coreano disparou pela primeira vez seu novo míssil Pukguksong-2, também conhecido como KN-15, com um alcance estimado de 3 mil quilômetros.

O porta-voz do governo do Japão, Yoshihide Suga, disse em entrevista coletiva que acredita que o projétil caiu nas águas da Zona Econômica Especial, que abrange uma área de 200 quilômetros além da costa do país.

O teste balístico norte-coreano, o primeiro desde 8 de junho, quando Pyongyang disparou um míssil de cruzeiro, ocorre logo depois de o novo presidente da Coreia do Sul, Moon Jae-in, e Donald Trump, terem se reunido em Washington para conversar sobre a ameaça do regime de Kim Jong-un.

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