Trump conta o apoio de 88% de seu partido (Chip Somodevilla / Staff/Getty Images)
EFE
Publicado em 23 de julho de 2018 às 15h07.
Nova York - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, conta com o maior apoio de eleitores americanos desde que iniciou seu mandato, de acordo com uma pesquisa nacional realizada pelo "The Wall Street Journal" e a "NBC News".
A taxa de aprovação da gestão de Trump entre os eleitores é de 45%, um ponto percentual a mais do que em junho, e atrás desse número, o apoio de seu partido é de 88%.
No entanto, seguem sendo maioria os eleitores do país que não aprovam seu trabalho (52%), e os assuntos que mais rejeição geram são a separação de famílias na fronteira com o México (58%), a segurança na fronteira, e a relação com a Rússia (51%, ambos).
Por outro lado, os aspectos mais defendidos de sua Administração pelos indagados são a gestão da economia (50% a aprovam) e a situação com a Coreia do Norte (44%), que ganharam pontos.
Além disso, 38% dos indagados respaldam sua gestão de política comercial, frente aos 51% que a rejeitam.
A pesquisa, que coincidiu com a entrevista coletiva conjunta de Trump e o presidente russo, Vladimir Putin, em 16 de julho, mostra uma "estabilidade" nos números que "chama a atenção devido às controvérsias e notícias do último mês", segundo a "NBC".
Mesmo assim, o WSJ afirma que "a taxa de aprovação geral de Trump continua entre as mais baixas para um presidente moderno neste ponto do primeiro mandato, e a pesquisa dá sinais de alerta para ele".
Quanto à da trama russa, 46% dos indagados acreditam que a investigação dirigida pelo procurador especial Robert Mueller deve continuar, frente aos 38% que desejam que termine, dados muito similares aos do mês anterior.
Por outro lado, com relação ao ano passado, mais eleitores pensam que o Governo russo interferiu nas eleições de 2016 (65%), que essa interferência afetou o resultado do pleito (41%) e que a rival de Trump, a candidata democrata Hillary Clinton, teria vencido se estas intromissões não tivessem ocorrido (30%).
A pesquisa foi realizada entre 15 e 18 de julho e ouviu 900 eleitores registrados em nível nacional. As perguntas referentes à ingerência russa foram formuladas só entre 16 e 18 de julho, indica o WSJ.