Mundo

Trump considera proibir viagens do Brasil por causa do coronavírus

A fala do presidente norte-americano ocorre depois de críticas internacionais ao posicionamento de Bolsonaro, que minimizou a gravidade da pandemia

Donald Trump: presidente norte-americano afirmou que as próximas duas semanas serão críticas nos EUA (Win McNamee/Getty Images)

Donald Trump: presidente norte-americano afirmou que as próximas duas semanas serão críticas nos EUA (Win McNamee/Getty Images)

A

AFP

Publicado em 31 de março de 2020 às 21h31.

O presidente americano, Donald Trump, disse nesta terça-feira (31) que está considerando seriamente proibir viagens aos Estados Unidos originadas do Brasil, onde seu aliado, o presidente Jair Bolsonaro, tem desprezado os perigos que o novo coronavírus representa.

Durante coletiva de imprensa na Casa Branca, Trump afirmou que está "absolutamente examinando uma proibição" a viagens do Brasil aos Estados Unidos.

Bolsonaro, que busca uma parceria próxima entre o Brasil e o país norte-americano, causou controvérsia ao afirmar que a pandemia do novo coronavírus não passava de uma "gripezinha" e insistir em que as pessoas fora do grupo de risco deveriam continuar trabalhando.

Suas falas e iniciativas contrariam as diretrizes da imensa maioria de especialistas e até mesmo do ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, que prevê que a pandemia, que até o momento infectou 5.717 pessoas e causou 201 mortes no país, chegará ao auge no fim de abril.

O governo Trump já impôs proibições a viagens de fortes parceiros econômicos dos Estados Unidos, incluindo a China e a União Europeia, como parte de um esforço global para conter a disseminação do vírus.

As últimas notícias da pandemia do novo coronavírus:

Acompanhe tudo sobre:CoronavírusDonald TrumpEstados Unidos (EUA)Jair Bolsonaro

Mais de Mundo

Trump terá desafios para cortar gastos mesmo com maioria no Congresso

Milei chama Bolsonaro de amigo e lamenta ausência em evento de posse de Trump

Conheça três primeiras reféns do Hamas que podem ser libertadas em acordo de cessar-fogo com Israel

Trump promete deportações em massa, mas expulsou menos estrangeiros que Obama