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Trump confirma Rick Perry como futuro secretário de Energia

A definição de Perry tinha sido antecipada ontem por vários jornais e foi confirmada hoje em comunicado oficial

Rick Perry: ele foi um dos rivais de Trump nas eleições internas do partido (Brendan McDermid/Reuters)

Rick Perry: ele foi um dos rivais de Trump nas eleições internas do partido (Brendan McDermid/Reuters)

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EFE

Publicado em 14 de dezembro de 2016 às 11h48.

Nova York - O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, confirmou nesta quarta-feira que designou o ex-governador do Texas Rick Perry como seu futuro secretário de Energia, que terá como tarefa explorar os "enormes depósitos de recursos naturais" do país.

A definição de Perry tinha sido antecipada ontem por vários jornais e foi confirmada hoje em comunicado oficial pela Equipe de Transição Presidencial.

Na nota, Trump, que vai tomar posse em 20 de janeiro, destacou que Perry, como governador do Texas, "criou um clima para os negócios que gerou milhões de novos empregos" e uma "queda nos preços dos produtos energéticos".

"Minha administração se assegurará que aproveitamos nossos enormes depósitos de recursos naturais para fazer com que os Estados Unidos tenham independência energética e tenhamos uma nova e vasta riqueza para nossa nação", afirmou Trump no texto oficial.

Rick Perry, de 64 anos, foi um dos rivais de Trump nas eleições internas do partido para conseguir a candidatura presidencial, mas se retirou prematuramente da disputa por conta do pouco apoio que estava tendo nas pesquisas.

A nota trouxe ainda comentários de Perry lembrando que quando estava à frente do governo do Texas, de dezembro de 2000 até janeiro de 2015, soube que a energia é um recurso "crítico" para a economia e a segurança dos Estados Unidos. O Texas é o maior produtor de hidrocarbonetos do país.

De acordo com o comunicado, Perry cumprirá com a missão de Trump de fazer o país independente em matéria de energia, criar "milhões de empregos" e proteger o meio ambiente.

Em várias ocasiões, Trump se mostrou cético sobre os efeitos da mudança climática e recentemente anunciou que "estudará" se os Estados Unidos ficarão ou não no Acordo de Paris estipulado em dezembro do ano passado.

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