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Trump condena morte de embaixador russo por "terrorista islâmico"

Um policial turco assassinou o embaixador aos gritos de "Aleppo" e "Alá é Grande", um incidente que Moscou também qualificou de "ato terrorista"

Trump: "Hoje oferecemos nossas condolências à família e aos entes queridos do embaixador russo na Turquia, Andrei Karlov" (Getty Images)

Trump: "Hoje oferecemos nossas condolências à família e aos entes queridos do embaixador russo na Turquia, Andrei Karlov" (Getty Images)

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AFP

Publicado em 19 de dezembro de 2016 às 21h27.

Última atualização em 19 de dezembro de 2016 às 21h37.

O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, condenou nesta segunda-feira o assassinato do embaixador russo na Turquia, qualificando o agressor de "terrorista radical islâmico".

"Hoje oferecemos nossas condolências à família e aos entes queridos do embaixador russo na Turquia, Andrei Karlov, que foi assassinado por um terrorista radical islâmico", declarou Trump em um comunicado.

Trump acrescentou que "o assassinato de um embaixador é uma violação de todas as regras da ordem civilizada e deve ser condenado universalmente".

Karlov assistia a uma exposição de arte em Ancara quando foi morto a tiros por um policial turco, que gritou "Allahu akbar" (Alá é grande) e "Não se esqueçam de Aleppo".

Um policial turco à paisana assassinou o embaixador aos gritos de "Aleppo" e "Allahu Akbar" (Alá é Grande), um incidente que Moscou também qualificou de "ato terrorista".

As autoridades turcas identificaram o assassino como Mevlüt Mert Altintas, um policial de 22 anos.

O jovem, um policial à paisana, foi "neutralizado" e afirmou que foi uma ação para vingar o drama que vive a cidade síria de Aleppo, onde o regime de Bashar al Assad e seu a Rússia, sua aliada, realizam uma intensa ofensiva para tomar a área controlada pelos rebeldes.

Trump assumirá o poder em 20 de janeiro e tem dado sinais de uma aproximação entre Moscou e Washington.

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