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Trump classifica prisão de ex-chefe de campanha como "muito injusta"

Paul Manafort é acusado de obstruir a Justiça dentro do caso que investiga interferência da Rússia no pleito presidencial de 2016

Donald Trump: "Wow, que sentença dura para Paul Manafort, que representou Ronald Reagan, Bob Dole e muitas outras pessoas e campanhas políticas" (Yuri Gripas/Reuters)

Donald Trump: "Wow, que sentença dura para Paul Manafort, que representou Ronald Reagan, Bob Dole e muitas outras pessoas e campanhas políticas" (Yuri Gripas/Reuters)

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EFE

Publicado em 15 de junho de 2018 às 16h15.

Washington - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, classificou nesta sexta-feira como "muito injusta" a decisão tomada por um tribunal federal de Washington para prender o ex-chefe da campanha republicana, Paul Manafort, acusado de obstruir a Justiça dentro do caso que investiga a interferência da Rússia no pleito presidencial de novembro de 2016.

"Wow, que sentença dura para Paul Manafort, que representou Ronald Reagan, Bob Dole e muitas outras pessoas e campanhas políticas. Muito injusto!", escreveu Trump no Twitter.

Além disso, o presidente americano ironizou ao afirmar que "não sabia que Manafort era um 'capo' da máfia".

A decisão contra Manafort não é uma sentença definitiva, mas sim uma medida cautelar de uma juíza à espera de que ele seja julgado.

Manafort estava em prisão domiciliar desde outubro, quando se entregou ao FBI, mas agora terá que esperar pelo julgamento na cadeia depois da decisão do tribunal do Distrito de Columbia.

O ex-chefe de campanha de Trump disse ser inocente. Ele é acusado de conspirar para obstruir a Justiça pelo promotor especial indicado para investigar o caso Rússia, Robert Mueller.

Mueller também acusou na semana passada Konstantin Kilimnik, homem de confiança de Manafort na Ucrânia e com ligações diretas com o Kremlin. Ambos teriam tentado "persuadir de maneira corrupta" duas testemunhas entre fevereiro e abril para que elas omitissem fatos nos depoimentos que prestariam à Justiça.

O processo contra Manafort é produto das investigações do "caso Rússia", mas não está ligado diretamente a atuação dele como chefe de campanha de Trump.

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